PCPR divulga fotos de foragidos de ‘grupo de extermínio’ em megaoperação. Colabore com informações para captura dos suspeitos.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou nesta sexta-feira (13) fotos de três foragidos, suspeitos de participarem de um ‘grupo de extermínio’ que foi alvo de operação em Ponta Grossa nos Campos Gerais do Paraná. Janete de Oliveira, Guilherme Orlovski e Diones Fernandes são suspeitos dos crimes de integrar milícia privada, corrupção de menores e tortura. O mandante desses criminosos acompanhava as execuções de dentro do presídio.

Os crimes investigados estão relacionados a um grupo que tem sido alvo de investigação ao longo de três anos, em cinco inquéritos diferentes. Apesar de os mandados de prisão terem sido expedidos, os suspeitos ainda não foram localizados. A população pode fazer denúncias de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (42) 3219-2770 da equipe de investigação.

Segundo o delegado Luís Gustavo Timossi, o chefe da organização que está preso desde 2021 por tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa tinha acesso a um celular através do qual emitia ordens para os executores. Além disso, o Ministério Público encontrou provas da corrupção de um monitor de ressocialização que receberia propina em troca de benefícios aos presos investigados.

As investigações mostram que o grupo tinha uma estrutura bem definida, com diferentes núcleos, como o chefe, os associados, o responsável financeiro, o grupo de apoio logístico e os olheiros da milícia, responsáveis por ocultar armas de fogo e levantar informações sobre os alvos. Adolescentes também eram utilizados como executores devido à previsão de penalidades mais brandas em razão da menoridade.

Os suspeitos são acusados de cometer nove tipos diferentes de crimes, como tortura, milícia, associação criminosa, corrupção de menores, tráfico de drogas, lavagem de capital, posse e porte ilegal de armas, corrupção ativa e passiva, e homicídio. A megaoperação envolveu 133 mandados de busca e apreensão, 67 medidas de sequestro de bens e dois bloqueios de contas bancárias em várias cidades do Paraná e de outros estados do Brasil.

A população pode colaborar com informações que levem à localização dos foragidos e à desarticulação desse grupo de criminosos, contribuindo para a segurança da sociedade e o combate à impunidade. O trabalho das autoridades policiais e do Ministério Público é fundamental na investigação e punição dos envolvidos nesses crimes graves que abalam a sociedade e a paz pública. Fique atento às notícias da região para ficar informado sobre o desenrolar desse caso.

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Patrão preso suspeito de mandar matar professor em Curitiba por disputa trabalhista

Patrão é preso suspeito de mandar matar professor por disputa trabalhista em Curitiba

Fábio do Amaral Calegari foi assassinado com 13 tiros enquanto ia para o trabalho.

O patrão do professor Fábio do Amaral Calegari, assassinado a tiros em Curitiba, foi preso suspeito de ser mandante do crime. Uma mulher de 33 anos também foi presa suspeita de envolvimento no homicídio.

De acordo com o delegado Victor Menezes, responsável pelas investigações, o patrão ordenou o crime após uma disputa trabalhista na qual a vítima movia uma ação judicial que requeria uma indenização.

As prisões foram no dia 10 de dezembro, porém foram divulgadas pela polícia na quarta-feira (18).

O professor morreu em março, após ser atingido por 13 tiros no bairro Sítio Cercado enquanto seguia para o trabalho. Câmeras de segurança registraram dois suspeitos parando ao lado do carro de Calegari e atirando contra ele.

Os dois executores do crime, de 18 e 32 anos, foram presos sete dias após o homicídio, em Cascavel, no oeste do estado. Na época, eles não revelaram a motivação do assassinato. Por um tempo, a polícia chegou a acreditar que o professor teria sido morto por engano.

Na quarta-feira, um homem de 36 anos foi preso suspeito do homicídio. Não foram divulgados detalhes de qual foi o papel dele no crime.

Fernandes Nogueira Barros, suspeito de contratar os executores para seguir e matar a vítima, está foragido, conforme a polícia. Ele é apontado como integrante de uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio de veículos roubados e contratações de pistoleiros.

A polícia pede ajuda da população com informações sobre o paradeiro do homem foragido e eventuais relatos de funcionários que possam ter sido ameaçados ou agredidos pelo mandante. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800-6431-121 ou 197 da Polícia Civil.

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