Desfoque em áreas de Brasília gera polêmica sobre privacidade e segurança nacional

O aplicativo de geolocalização está desfocando áreas de Brasília, causando polêmica sobre a privacidade das regiões. A Força Aérea Brasileira informou que essas áreas são consideradas de segurança nacional, justificando o desfoque presente no mapa. Um influenciador digital chamado Luiz Gomide chamou a atenção para esse problema ao postar um vídeo nas redes sociais, que já conta com mais de 14 mil visualizações.

O desfoque afeta mais de 10 regiões importantes de Brasília, incluindo prédios da Esplanada dos Ministérios, anexos do Palácio do Planalto, batalhões da Polícia Militar do Distrito Federal, o Setor Militar Urbano, entre outros locais. Essas áreas estão comprometidas no aplicativo de geolocalização da Apple, o Mapas, prejudicando a visualização precisa da região.

A situação despertou a curiosidade de usuários, que notaram os borrões recentes nas imagens de satélite do aplicativo. Mesmo com questionamentos, a Apple não se pronunciou sobre a questão. Por outro lado, a Força Aérea Brasileira explicou que a decisão de desfocar essas áreas foi motivada pela necessidade de proteção a áreas sensíveis do país.

Diversas localidades estratégicas estão afetadas pelo desfoque, como os anexos do Palácio do Planalto, ministérios importantes, comando da Força Aérea Brasileira e Marinha, além do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. O Setor Militar Urbano, o Colégio Militar de Brasília, a Penitenciária da Papuda e outras instituições também estão prejudicadas nessa situação.

A presença de áreas desfocadas em um aplicativo de geolocalização desperta questionamentos sobre transparência e acesso a informações públicas. A falta de posicionamento por parte da empresa responsável pelo aplicativo e a justificativa de segurança nacional por parte da Força Aérea Brasileira geram debates sobre os limites da privacidade e a divulgação de imagens de locais de interesse nacional.

Essa situação levanta questões sobre quem deve ter controle sobre a visibilidade de determinadas áreas em aplicativos de geolocalização e a importância de garantir transparência e acesso à informação para a população. A partir do caso de Brasília, é possível refletir sobre a necessidade de equilibrar a segurança nacional com a transparência e a liberdade de acesso a informações importantes para a sociedade.

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PL e Republicanos lideram novas filiações em SP. Quem perdeu espaço? Confira!

Em DE, PL e Republicanos lideram novas filiações. Veja quem perdeu

Partidos de Bolsonaro e Tarcísio, PL e Republicanos são os que mais ganharam
filiações entre as eleições de 2022 e de 2024

São Paulo – Entre as eleições de 2022 e 2024, PL e Republicanos, dois dos partidos mais à direita
no espectro político, lideraram a quantidade de novas filiações no estado de São
Paulo. Em contrapartida, partidos
mais ao centro reduziram de tamanho no mesmo período.

Partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL foi quem mais cresceu quantitativamente no intervalo entre as eleições, com 18,4 mil novos filiados, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de novembro deste ano.

O crescimento do PL também ocorreu nas urnas, com o partido elegendo 104
prefeitos em todo o estado, sendo a 2ª sigla de maior comando nas cidades paulistas.

Na sequência, aparece o Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, com 96,5 mil filiados em
2024 – 14,2 mil a mais do que há dois anos. O partido elegeu 82 prefeitos e é o
3º que mais venceu disputas de prefeituras em São Paulo.

O terceiro partido que mais ganhou filiados em dois anos é o PSD de Gilberto
Kassab, secretário de Governo da gestão Tarcísio. Com 63 mil filiados, 12,2 mil em dois anos,
proporcionalmente o PSD cresceu mais do que PL e Republicanos. Além disso, o
partido é o que mais elegeu prefeitos pelo interior e a partir de 2025 comandará 205 prefeituras.

Segundo maior partido do estado, o PT, com 370 mil filiados, teve um crescimento tímido de apenas 229 novos membros e
manterá o comando de apenas 4 prefeituras no próximo ano.

Parte do crescimento do PSD, que em 2020 conseguiu eleger 66 prefeitos, se deve
à absorção do espólio do PSDB, líder na redução de filiados no intervalo observado. Em dois anos, o partido
perdeu 16,4 mil quadros e hoje tem 273 mil membros em São Paulo, seu berço político.

A desidratação do PSDB teve início em 2022, quando o partido perdeu o comando do
estado que governou por 28 anos seguidos. Ao fim daquele ano, a sigla contava
com 238 prefeitos, muitos deles filiados no mesmo ano para endossar a reeleição
de Rodrigo Garcia ao governo. Já em 2024, em meio a uma série de disputas internas, os tucanos
elegeram apenas 21 prefeitos.

Partido com a maior quantidade de filiados no estado, o MDB, do prefeito paulistano Ricardo Nunes, foi o segundo que mais perdeu
membros. Hoje com 409 mil filiações, a sigla perdeu 13,4 mil quadros em dois
anos. Apesar disso, conseguiu eleger 67 prefeitos, 9 a mais do que em 2020.

O DE não levou em consideração o crescimento de partidos que absorveram
outros, como é o caso do Podemos, que incorporou o PSC em 2023.

Confira abaixo os desempenhos dos partidos em quantidade de filiações em São
Paulo desde 2022:

– MDB: 409 mil filiados (reduziu 3%)
– PT: 370 mil filiados (cresceu 0,06%)
– PRD: 347 mil filiados (criado em 2023, oriundo da fusão do PTB com o
Patriota)
– PSDB: 273,9 mil filiados (reduziu 5%)
– PP: 181,9 mil filiados (reduziu 0,2%)
– PL: 159 mil filiados (cresceu 13%)
– União: 138 mil filiados (cresceu 1,2%)
– PDT: 133 mil filiados (reduziu 3%)
– Podemos: 128 mil filiados (incorporou PSC em 2023)
– PSB: 115 mil filiados (cresceu 2%)
– Republicanos: 96,5 mil filiados (cresceu 17%)
– PSD: 63 mil filiados (cresceu 24%)
– PSol: 54,5 mil filiados (cresceu 23%)
– Novo: 13,9 mil filiados (cresceu 49%)

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