Impeachment de Yoon Suk Yeol: Lei marcial revogada após pressão popular

O impeachment do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi aprovado pelos deputados, após o presidente decretar e revogar em menos de seis horas uma lei marcial. A decisão foi tomada neste sábado (14/12), e Yoon Suk Yeol havia decretado a lei marcial no país no último dia 3, com o argumento de “limpar elementos pró-Coreia do Norte”. A lei marcial substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis.

Em pronunciamento oficial, Yoon Suk Yeol declarou: “Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestatais e pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo e para proteger a ordem constitucional livre”. A medida foi imposta sem o aval de membros do próprio governo, que se disseram contra a imposição da lei marcial.

Diversas manifestações contrárias ao decreto do presidente sul-coreano foram realizadas, o que resultou em confronto entre militares, autoridades policiais e manifestantes. O fechamento do Parlamento causou descontentamento e levou à derrubada unânime da decisão de Yoon Suk Yeol em votação no país. Após a pressão, o presidente foi obrigado a revogar a lei marcial.

É importante ressaltar que a atitude do presidente Yoon Suk Yeol gerou repercussão internacional e levantou questionamentos sobre o cenário político na Coreia do Sul. As ações rápidas e controversas do mandatário foram alvo de críticas e intensificaram os pedidos de impeachment. O desfecho do caso traz à tona a importância da estabilidade política e do respeito às instituições democráticas em um país.

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Tio é preso por estuprar e dar pílulas do dia seguinte à sobrinha: caso choca Goiás

Tio é preso após estuprar e dar pílulas do dia seguinte para sobrinha

As investigações apontam que o suspeito começou a abusar da vítima quando ela tinha oito anos e ele, dezoito. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso (GO), prendeu preventivamente um homem, de 26 anos, nesta sexta-feira (27/12). Ele é acusado de estupro de vulnerável contra a própria sobrinha. Os abusos teriam ocorrido por, no mínimo, oito anos.

As investigações apontam que o suspeito começou os ataques quando a vítima tinha 8 anos e ele, 18. Recentemente, a vítima denunciou os abusos, revelando que o agressor lhe dava pílulas do dia seguinte desde os 13 anos de idade.

O acusado morava com a família da vítima e aproveitava a ausência do pai da menina, que confiava os cuidados da filha ao irmão. A vítima comunicou os abusos à tia paterna e ao pai por meio de um grupo de WhatsApp, apresentando prints de conversas com o agressor. Ele também monitorava as interações da vítima no Instagram para evitar que ela se relacionasse com outras pessoas.

Os responsáveis pela garota acionaram a PCGO, que solicitou a prisão preventiva do investigado.

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