General da reserva Braga Netto preso pela PF no Rio e detido no Exército: entenda o caso grave e suas repercussões

Braga Netto foi preso pela PF no Rio e ficará detido no Exército

General da reserva Braga Netto foi preso pela PF na manhã deste sábado (14/12) em sua casa no Rio de Janeiro por atrapalhar as investigações. As autoridades policiais prenderam o ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022 no apartamento onde o militar mora em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Federal, Braga Netto foi preso por atrapalhar as investigações do inquérito do golpe. Por ser militar, mesmo na reserva, ele ficará sob a custódia do Exército. Ou seja, Braga Netto ficará preso em um batalhão da Força no Rio de Janeiro, à disposição da Justiça.

A prisão do general da reserva Braga Netto gerou grande repercussão. Diversos veículos de comunicação noticiaram o caso, evidenciando a gravidade das acusações que recaem sobre o ex-ministro. A PF levou Braga Netto sob custódia após constatar que ele estaria obstruindo as investigações em curso.

A decisão de prender Braga Netto foi tomada com base em mandados judiciais expedidos pelo STF. A prisão do ex-candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022 é mais um capítulo no cenário político conturbado que o país enfrenta atualmente. As autoridades seguem investigando os desdobramentos do caso com rigor.

Diversas personalidades políticas e jornalistas comentaram a prisão de Braga Netto, destacando a importância da justiça ser feita de maneira imparcial e transparente. As investigações continuam em andamento para esclarecer completamente a participação e responsabilidade do ex-ministro nas obstruções à justiça apontadas pela PF.

Para mais informações atualizadas sobre o caso e outros acontecimentos relevantes, mantenha-se informado através de fontes confiáveis. A prisão de Braga Netto é um exemplo da importância da fiscalização e transparência em todos os setores da sociedade, incluindo as esferas políticas e militares. A Justiça precisa ser feita com integridade e respeito às leis vigentes.

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Deputado pede investigação sobre operação de R$ 7,5 bi nos Correios: favorecimento à esposa do presidente?

Correios: deputado pede investigação por operação de R$ 7,5 bilhões

Deputado de oposição pede investigação contra presidente dos DE sobre possível favorecimento à mulher em operação bilionária

O deputado Sanderson (PL-RS) solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investiguem o presidente dos Correios, Fabiano Silva. O parlamentar aponta que a confissão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões pela empresa pública poderia ter beneficiando o escritório de advocacia de sua esposa, Renata Mollo. A instituição negou qualquer favorecimento.

Em agosto, os Correios firmaram um contrato de confissão de dívida e se comprometeram a transferir R$ 7,5 bilhões ao fundo de pensão Postalis. A transferência visa a cobrir metade do rombo do plano de aposentadoria, que tem déficit de aproximadamente R$ 15 bilhões. A outra metade seria paga por funcionários, aposentados e pensionistas da empresa pública.

De acordo com Sanderson, a confissão de dívida acabou “beneficiando, em tese, o escritório de advocacia de sua esposa, Renata Mollo, do qual Fabiano Silva já fora sócio. Esse benefício, em tese, seria a partir do pagamento de honorários advocatícios ao escritório, que defende os interesses do fundo de pensão dos funcionários dos Correios Postalis”.

O parlamentar aponta possível “violação dos princípios da impessoalidade e moralidade pública”.

“É nesse contexto que, diante desses fatos que indicam danos irreversíveis ao erário público, solicito a vossa excelência que seja determinada a instauração de processo para apurar a legalidade de ato do presidente dos Correios”, finalizou o parlamentar nos ofícios.

POSTALIS NEGA IRREGULARIDADE EM OPERAÇÃO COM CORREIOS

Confira, na íntegra, a manifestação:

“O Postalis – Instituto de Previdência Complementar vem a público esclarecer que são inverídicas e infundadas as informações divulgadas por veículos de comunicação que tentam associar indevidamente o fundo de pensão ao escritório de advocacia Mollo & Silva, bem como a supostos favorecimentos a bancas de advogados.

Aos fatos:

– O Plano de Equacionamento de Déficit (PED), gerido pelo Postalis, foi conduzido de forma absolutamente técnica e transparente, sem a participação de qualquer banca de advogados, sendo, portanto, infundadas as alegações de favorecimento ou honorários;
– O escritório Mollo & Silva não advoga para o Postalis desde 2017;
– A confissão de dívida dos Correios perante o Postalis, no valor de R$ 7,5 bilhões, ocorreu apenas em 2023. O escritório Mollo & Santos e os advogados Renata Mollo dos Santos e Henrique Nascimento dos Santos também nada receberam por conta do acordo de confissão de dívida dos Correios com o Postalis em 2023

Reiteramos que a disseminação de inverdades compromete o bom trabalho que vem sendo realizado em prol da saúde financeira e do futuro dos beneficiários do Postalis. Estamos tomando todas as medidas cabíveis para proteger a reputação da instituição e de seus participantes contra estas acusações infundadas.”

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