Policiais militares são presos em Manaus por agressão a comerciante: atuação do Ministério Público garante transparência e responsabilidade

Quatro policiais militares foram presos na manhã deste sábado (14), em Manaus, suspeitos de agredirem e prenderem um comerciante na cidade. A operação foi conduzida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), que realizou a ação de forma preventiva após os agentes terem os mandados de prisão expedidos pela Justiça local.

Os PMs serão submetidos a uma audiência de custódia ainda hoje no Fórum Henoch Reis, localizado no bairro São Francisco, Zona Sul de Manaus. A audiência servirá para verificar se o flagrante preenche todos os requisitos estabelecidos na legislação processual penal. Após a homologação da prisão, os policiais devem ser encaminhados para um quartel da corporação.

As prisões dos policiais foram realizadas pela Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), em parceria com o Caocrimo, também ligado ao Ministério Público, e com o apoio do Departamento de Disciplina da Polícia Militar. A ação visa garantir a transparência e a responsabilidade no exercício das funções policiais, coibindo abusos e garantindo a segurança da população.

Este caso de prisão de policiais militares suspeitos de agredirem um cidadão reflete a importância da atuação dos órgãos de controle e fiscalização, garantindo que eventuais excessos sejam prontamente investigados e punidos. A sociedade espera que as instituições responsáveis atuem de forma eficaz para coibir práticas abusivas e garantir a segurança e os direitos dos cidadãos.

A prisão dos PMs suspeitos de agressão reforça a necessidade de um trabalho conjunto entre Ministério Público, Polícia Militar e demais órgãos de controle e fiscalização. É fundamental que as instituições atuem de forma integrada para garantir a transparência e a legalidade das ações policiais, promovendo a justiça e a segurança da sociedade.

Os policiais militares envolvidos na agressão ao comerciante em Manaus devem responder pelos seus atos diante da justiça, de acordo com os preceitos legais. A transparência e a responsabilidade no exercício das funções policiais são fundamentais para garantir a confiança da população nas instituições de segurança pública, promovendo a justiça e a paz social.

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Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

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