Prisão de Braga Netto por trama golpista: ministro do STF determina detenção do general em investigação de golpe de Estado em 2022.

A prisão de Braga Netto foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que citou o envolvimento do general em uma trama golpista. Segundo Moraes, a Polícia Federal apresentou evidências sólidas que indicam a participação do general no planejamento e execução de um golpe de Estado em 2022, com o objetivo de prender ou matar Moraes e a chapa eleita de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.

Moraes ressaltou que o golpe não se concretizou devido a circunstâncias alheias às vontades dos envolvidos, e apontou que Braga Netto atuou para obstruir as investigações em curso, obtendo dados de colaboração premiada de maneira ilícita. O ministro-relator do inquérito destacou a conduta dolosa do general em tentar impedir ou dificultar as investigações sobre a trama golpista.

A ordem de prisão, emitida na terça-feira, só foi cumprida no sábado, uma vez que Braga Netto estava em viagem com a família e retornou na sexta à noite. Após a prisão, o sigilo da decisão de Moraes foi levantado. De acordo com o ministro, informações da delação do tenente-coronel Mauro Cid indicaram que Braga Netto financiou as ações ilícitas de forma direta, fornecendo dinheiro em uma sacola de vinho.

Braga Netto foi preso em Copacabana, no Rio de Janeiro, após retornar de uma viagem a Alagoas. A estratégia da Polícia Federal foi aguardar seu retorno para evitar constrangimentos diante de seus familiares. O general foi indiciado pela PF por sua participação em dois núcleos do grupo que teria planejado o golpe: o Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

Ao eleger alvos para ataques pessoais contra militares que se opunham ao movimento golpista e ao incitar apoio de outros setores, Braga Netto teria desempenhado um papel importante nos planos do grupo. A prisão do general levantou discussões e opiniões divergentes, com declarações como a do vice-presidente Mourão, que afirmou que Braga Netto não representava nenhum risco.

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Influencer de BMW faz manobras perigosas nas ruas do DF; vídeos e flagrantes

Motora de BMW zomba da polícia e dá cavalo-de-pau na Esplanada; vídeos

Em um dos vídeos postados pelo motorista nas redes sociais, ele faz a “tocada” e
completa cavalos-de pau em frente à Catedral de Brasília

Tão debochado quando imprudente, o motorista de uma BMW coleciona vídeos
realizando manobras perigosas
[https://www.metropoles.com/distrito-federal/influencer-bob-piloto-e-condenado-por-manobras-perigosas-em-moto],
como cavalos-de pau e derrapagens em algumas das vias mais importantes do
Distrito Federal. Com mais de 18 mil seguidores no Instagram, o rapaz zomba das
autoridades, colocando em risco outros condutores e pedestres.

Não importa se é dia ou noite, o homem que conduz o superesportivo abusa do
drift — técnica de direção utilizada em carros, que consiste em deslizar nas
curvas, escapando a traseira, girar o volante para que as rodas dianteiras
estejam sempre em uma direção oposta a curva — por rodovias no Plano Plano
Piloto, Taguatinga, Águas Claras e até na Esplanada dos Ministérios.

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INFLUENCER BOB PILOTO É CONDENADO POR FAZER MANOBRAS PERIGOSAS EM MOTO

Em um dos vídeos postados pelo motorista nas redes sociais, ele faz a “tocada” e
completa cavalos-de pau em frente à Catedral de Brasília durante a noite. E
outra imagem, já em plena luz do dia, a BMW derrapa pelo Eixinho Sul, em frente
à estação do Metrô da 102 Sul.

Veja imagens das manobras ilegais pelas ruas do DF:

INFLUENCER PRESO

Em setembro deste ano, o influenciador conhecido como Bob Piloto, foi condenado
por efetuar manobras perigosas e ilegais com uma motocicleta, além de ter
zombado de policiais em Brasília. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios (TJDFT) entendeu que ele é culpado
por cometer infrações de trânsito e crimes contra a segurança pública.

Em 30 de agosto deste ano, Bob Piloto foi condenado a mais de quatro anos de
prisão, mas teve a sentença revertida em duas penas alternativas, a serem
definidas pelo Juízo de Execuções. A coluna Na Mira revelou o caso em março
último. O motociclista chegou a ser detido pela 5ª Delegacia de Polícia (Área
Central), que investigou o caso, mas foi liberado, sob obrigação de usar
tornozeleira eletrônica.

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