Sintomas incomuns do câncer de intestino: Como identificá-los precocemente

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, pode apresentar sintomas que muitas vezes são ignorados ou atribuídos a outras condições. É crucial estar atento a esses sinais incomuns para uma detecção precoce e tratamento eficaz.

Um dos primeiros sinais que o paciente pode perceber é a alteração no hábito intestinal, que pode se manifestar como diarreia ou constipação. Além disso, a presença de sangue nas fezes e mudanças no aspecto das fezes, como fezes mais estreitas ou alongadas, são indicativos importantes.

Outro sintoma menos comum, mas igualmente preocupante, é a fadiga constante. Essa fadiga pode ser causada pela perda de sangue crônica, que leva a uma redução nos níveis de hemoglobina no sangue. Além disso, dores abdominais, perda de peso sem explicação e mudanças na frequência ou consistência das fezes também devem ser monitoradas.

A importância da detecção precoce não pode ser subestimada. Buscar auxílio médico rapidamente pode fazer toda a diferença no tratamento e prognóstico do câncer de intestino. Os exames de rotina, como a colonoscopia, são essenciais para identificar lesões precoces ou pólipos que podem evoluir para câncer.

Em resumo, estar atento a esses sinais incomuns e procurar atendimento médico imediato são passos cruciais na luta contra o câncer de intestino.

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China enfrenta surto de HMPV cinco anos após a pandemia de COVID-19

Cinco anos após a pandemia de COVID-19, a China enfrenta um novo surto de metapneumovírus humano (HMPV), um vírus respiratório que provoca infecções com sintomas semelhantes aos do coronavírus. O aumento de casos tem causado preocupação, especialmente em províncias do norte, onde o sistema de monitoramento de infecções respiratórias detectou a alta disseminação do HMPV, principalmente entre crianças com menos de 14 anos.

Imagens de hospitais superlotados circulam nas redes sociais, gerando temor entre a população. Autoridades locais ainda não declararam oficialmente um estado de emergência, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não confirmou a ocorrência de uma nova epidemia. No entanto, o metapneumovírus humano é considerado altamente contagioso e está sobrecarregando os sistemas de saúde, segundo especialistas.

O HMPV pertence à família Pneumoviridae, que inclui o vírus sincicial respiratório (VSR), sarampo e caxumba. Ele foi identificado pela primeira vez em 2001 e é conhecido por causar infecções do trato respiratório superior e inferior, como bronquite e pneumonia. A transmissão ocorre pelo contato com secreções de tosse ou saliva de pessoas infectadas, além de superfícies contaminadas.

Sintomas e grupos de risco

Os sintomas incluem tosse, febre, congestão nasal, dor de garganta e dificuldade para respirar, semelhantes aos da gripe e da COVID-19. Embora, na maioria dos casos, a doença desapareça em poucos dias com cuidados simples, como repouso e hidratação, pacientes mais vulneráveis podem desenvolver complicações graves. Crianças pequenas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aquelas em tratamento para câncer ou recuperação de transplantes, estão entre os mais suscetíveis.

Prevenção e tratamento

Atualmente, não há vacina nem tratamento antiviral específico para o HMPV. Medidas preventivas seguem as mesmas práticas amplamente divulgadas durante a pandemia de COVID-19: lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar o rosto, desinfetar superfícies e manter distância de pessoas doentes. Para alívio dos sintomas leves, medicamentos vendidos sem prescrição médica podem ser utilizados.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos relataram recentemente um aumento nos casos de HMPV no país, chamando atenção para a importância de maior conscientização sobre o vírus. Especialistas reforçam que o monitoramento constante e as medidas preventivas são essenciais para conter sua disseminação, especialmente durante os meses de inverno e primavera, quando o vírus circula com mais intensidade.

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