Uma brasileira que viajou para o Chile contou ao DE que o terremoto de magnitude 6,4, sentido na noite desta sexta-feira (13), foi “rápido, mas muito forte”. Quelen Torres é professora universitária em Sorocaba (SP) e chegou em Santiago no final da tarde, acompanhada das filhas. O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC, na sigla em inglês) informou que o epicentro do tremor está a cerca de 200 km de Santiago, com duas cidades com mais de 100 mil habitantes também nas proximidades, sendo que as autoridades descartaram risco de tsunami.
Quelen relatou que estava em uma loja de conveniência por volta das 20h quando o chão começou a tremer intensamente. Ela descreveu a sensação como se estivesse dentro de um vagão de trem e que o tremor foi rápido, mas muito forte. Segundo a professora, não houve pânico por parte das pessoas presentes no estabelecimento, o que contribuiu para que ela e suas filhas se mantivessem mais tranquilas.
Apesar do susto, Quelen conseguiu retornar em segurança para o apartamento em que está hospedada com suas filhas. O terremoto ocorreu a uma profundidade de 111 km, em uma região montanhosa da Cordilheira dos Andes, de acordo com dados da agência europeia. Este episódio se soma a outros eventos sísmicos recentes no Chile, como o terremoto de magnitude 7,3 que atingiu o norte do país em julho, sendo sentido até em São Paulo, mas sem causar ferimentos.
A experiência vivida pela brasileira e suas filhas destaca a importância de estar preparado psicologicamente para situações de risco como terremotos. O comportamento sereno das pessoas ao redor durante o tremor também foi fundamental para manter a calma e a segurança. Eventos naturais como esse reforçam a necessidade de medidas preventivas e de informação para lidar com possíveis desastres, demonstrando a importância da conscientização e da prontidão em situações de emergência.
Mesmo com a intensidade do terremoto, a rápida reação e a estrutura resistente das construções na região contribuíram para minimizar os danos e garantir a segurança da população local e dos turistas. A proximidade de terremotos anteriores reforça a importância dos protocolos de segurança e do monitoramento constante das atividades sísmicas, bem como da atualização constante da população acerca dos procedimentos a seguir em casos de emergência. O relato de Quelen Torres destaca a resiliência e a prontidão necessárias para lidar com situações imprevistas e desafiadoras.