Prisão do General Braga Netto: Imagens da PF e Audiência no STF

Veja imagens da prisão do general Braga Netto

Carro da PF entrou na garagem do prédio e permaneceu pouco tempo lá. Eles saíram antes das 7h. Celular do militar foi apreendido.

Vídeo mostra Braga Netto escoltado por policiais até a sede da PF no RJ [https://s04.video.glbimg.com/x240/13185371.jpg]

Vídeo mostra Braga Netto escoltado por policiais até a sede da PF no RJ

O general Braga Netto foi preso no apartamento onde mora [https://de.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/12/14/pf-prende-braga-netto.ghtml], na Rua Figueiredo de Magalhães, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no começo da manhã deste sábado (14).

Em novembro, a PF indiciou Braga Netto, Bolsonaro e outros nomes do governo passado por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Os agentes da Polícia Federal [https://de.globo.com/tudo-sobre/policia-federal/]chegaram ao local por volta das 6h e, de forma discreta, entraram na garagem do prédio, e foram até o apartamento do general.

O Blog da Andréia Sadi noticiou a prisão [https://de.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/12/14/pf-prende-braga-netto.ghtml]em primeira mão.

Braga Netto foi levado para a sede da superintendência da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio e depois encaminhado para a 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar, onde está preso.

PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA

No início da tarde, ele passou por audiência de custódia, através de videoconferência, no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu manter a prisão preventiva do general.

De acordo com as investigações, ele e outros indiciados faziam parte de uma organização estruturada e coordenada para tentar manter Bolsonaro no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores radicais do ex-presidente invadiram prédios do Congresso, do Judiciário e do Executivo em Brasília.

Em nota, a defesa de Braga Netto afirmou vai comprovar que o ex-ministro não atuou para obstruir as investigações do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

General Braga Netto foi preso em Copacabana, na manhã deste sábado (14), e levado para a sede da Policia Federal — Foto: José Lucena/Estadão

O general mora em Copacabana desde que deixou Brasília, no fim do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é general da reserva do Exército, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa com ele, que perdeu a eleição de 2022.

No início da tarde, ele passou por audiência de custódia, através de videoconferência, no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu manter a prisão preventiva do general.

Em nota, a defesa de Braga Netto afirmou vai comprovar que o ex-ministro não atuou para obstruir as investigações do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

Em novembro, a Polícia Federal indiciou Braga Netto, [https://de.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/veja-lista-dos-indiciados-pela-policia-federal-no-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe-de-estado.ghtml]Bolsonaro e outros nomes do governo passado por tentativa de golpe de Estado e outros crimes (saiba mais [https://de.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/veja-lista-dos-indiciados-pela-policia-federal-no-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe-de-estado.ghtml]). No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram prédios do Congresso, do Judiciário e do Executivo em Brasília.

O de entrou em contato com a defesa do general, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Em novembro, depois de ser indiciado, Braga Netto disse que ‘nunca se tratou de golpe’ [https://de.globo.com/politica/noticia/2024/11/23/indiciado-pela-pf-braga-netto-diz-que-nunca-se-tratou-de-golpe-e-nem-de-plano-de-assassinar-alguem.ghtml].

Prédio onde vive Braga Netto, na Zona Sul do Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ GloboNews

Em novembro, a PF levou Braga Netto, acusado de tentativa de golpe, para a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A investigação apontou que ele e outros integrantes de seu governo estavam planejando ações para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022. A defesa do general afirmou que irá provar a inocência de seu cliente em relação a essas acusações. A prisão preventiva de Braga Netto foi mantida após audiência no STF.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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