Passagem de frente fria em SP: rajadas de vento de 50 km/h e previsão de chuva

Rajadas de vento chegam a 50 km/h em passagem de frente fria por DE

Cidade de SP registrou rajadas de vento de 50 km/h durante passagem de frente
fria no período da tarde e domingo deverá ter mais chuva

São Paulo — A passagem de uma frente fria pela cidade de São Paulo
provocou neste sábado (14/12) rajadas de vento de até 50 km/h, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A chuva chegou durante a tarde e se
estendeu até a noite em toda a capital paulista.

Segundo o CGE, as rajadas de 50 km/h foram registradas na estação meteorológica
da Lapa-Vila Leopoldina, na zona oeste paulistana. Durante a noite, a
temperatura ficou em torno dos 20°C na região central da cidade, com chuva
fraca.

A previsão para o domingo (15/12) é de muita instabilidade, com chuvas variando
de fraca a moderada intensidade ao longo do dia, com períodos de melhoria no
tempo. As temperaturas ficam entre 20°C e 26°C, mais fresco do que o que costuma
ocorrer nesta época do ano.

Na segunda-feira (16/12), o sol aparece entre nuvens, temperaturas oscilam de
19°C a 28°C e há possibilidade de chuvas isoladas na madrugada e durante a
tarde. Segundo o CGE, dezembro registrou até este sábado 52,8 mm de chuva, cerca de 29%
dos 182,9 mm que são aguardados para todo o mês.

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Ponte da Morte: Empresa sancionada recebeu milhões do governo

O governo federal destinou milhões à ponte que desabou e causou a morte de oito pessoas. A empresa encarregada da manutenção da “ponte da morte” recebeu vultosos repasses do governo federal e, atualmente, está proibida de firmar contratos. A empresa Matera Engenharia, contratada por R$ 3,6 milhões para manter a ponte, foi alvo de sanção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, devido a irregularidades em contratos para conservar a rodovia federal onde ocorreu a tragédia.

Atualmente, a empresa Matera Engenharia, com sede no Rio Grande do Norte, está impedida de celebrar contratos com a União até 27/01/2025, abrangendo todos os poderes ligados ao órgão sancionador. A penalidade foi imposta dias antes do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins, que resultou na queda de diversos veículos. O fundamento legal para a sanção é o artigo 7 da “Lei do Pregão”, que estabelece que quem não cumprir com as obrigações contratuais ficará impedido de contratar com órgãos públicos.

Representantes do Ministério dos Transportes afirmam que a Matera Engenharia teve um contrato específico para a manutenção da ponte em questão, que incluiu serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, entre outros. O contrato foi firmado no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), responsável por gerenciar serviços de manutenção em grandes obras como pontes, viadutos e túneis em áreas federais.

A empresa Matera Engenharia já recebeu R$ 276 milhões em contratos com o governo federal, sendo R$ 140 milhões já pagos. Além disso, obteve R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, parte proveniente do orçamento secreto. O restante veio de emendas de comissão e de bancada. A polêmica em torno dessas emendas está sob investigação do STF e da PF, com bloqueio de recursos determinado pelo ministro Flávio Dino. O acidente na ponte entre TO e MA resultou em oito mortes e nove desaparecidos.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as oito mortes decorrentes do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As vítimas foram encontradas a 35 metros de profundidade no Rio Tocantins, juntamente com veículos submersos. Após o acidente, foram anunciados investimentos de R$ 100 a R$ 150 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de conclusão em 2025. O episódio colocou em evidência a importância da fiscalização e transparência nos contratos firmados com empresas para a manutenção de infraestruturas essenciais.

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