Líder de quadrilha no RJ extorquiu mais de 30 vítimas em golpe da ‘falsa garota de programa’

Gosto muito dessa vida cara’, postou foragida da Justiça por suspeita de aplicar o golpe da ‘falsa garota de programa’

Rayene Carla Reis Lima é apontada como a líder do grupo que extorquiu mais de 30 vítimas no RJ. Os suspeitos pediam entre R$ 600 e R$ 3.5 mil para não expor os alvos nas redes sociais.

Rayene Carla Reis Lima é apontada como a líder do grupo que extorquiu mais de 30 vítimas no RJ. — Foto: Reprodução redes sociais

Rayene Carla Reis Lima se apresenta em suas redes sociais como criadora de conteúdo digital, especialista e apaixonada por maquiagem. Com mais de 5 mil seguidores, Rayane divide seus posts em momentos de luxo, fotos da filha e vídeos onde canta e dança para mostrar seus truques com diferentes tipos de maquiagens.

Em uma das publicações, Rayane aparece de biquini em um jet ski. Na legenda a frase: ‘Gosto muito dessa vida cara’.

A mulher apontada pela Polícia Civil como a líder da quadrilha que extorquiu mais de 30 vítimas em golpe com falsa garota de programa está foragida da Justiça.

Rayene Carla Reis Lima se apresenta em suas redes sociais como criadora de conteúdo digital, especialista e apaixonada por maquiagem. Com mais de 5 mil seguidores, Rayane divide seus posts em momentos de luxo, fotos da filha e vídeos onde canta e dança para mostrar seus truques com diferentes tipos de maquiagens.

Em uma das publicações, Rayane aparece de biquini em um jet ski. Na legenda a frase: ‘Gosto muito dessa vida cara’.

De acordo com a Polícia Civil, o golpe funcionava em duas partes. Primeiro, uma mulher se apresentava na internet como garota de programa e puxava assunto com os alvos do bando.

Os três já fizeram mais de 30 vítimas, segundo as investigações. O golpe que eles aplicam utiliza uma falsa garota de programa para atrair e extorquir homens na internet.

Durante as investigações, os policiais encontraram com o trio golpista um manual da extorsão, um documento que servia para repassar os métodos do golpe para outros criminosos.

Rayene Carla Reis Lima se apresenta em suas redes sociais como criadora de conteúdo digital, especialista e apaixonada por maquiagem. Com mais de 5 mil seguidores, Rayane divide seus posts em momentos de luxo, fotos da filha e vídeos onde canta e dança para mostrar seus truques com diferentes tipos de maquiagens.

Em uma das publicações, Rayane aparece de biquini em um jet ski. Na legenda a frase: ‘Gosto muito dessa vida cara’.

Durante as investigações, os policiais encontraram com o trio golpista um manual da extorsão, um documento que servia para repassar os métodos do golpe para outros criminosos.

Segundo a delegada Márcia Beck, responsável pela investigação, o número de vítimas deve ser bem maior do que o dado oficial, visto que as pessoas têm vergonha de denunciar a extorsão pela natureza do crime.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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