Estatísticas de moradia em Juiz de Fora: maioria tem casa própria ou alugada, aponta IBGE

Casa própria ou alugada: veja como vive a maioria dos juiz-foranos, segundo novos dados do IBGE

A pesquisa também revela que a faixa etária de 25 a 29 anos é a que mais mora de aluguel. Já a maioria dos donos de imóveis financiados tem entre 35 e 39 anos. Em Juiz de Fora, o Diário do Estado revela que o número de pessoas que vivem em imóveis próprios é de 155.847, segundo os novos dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (12).

Deste total, 59% vivem em domicílios quitados, ganhos ou herdados, e 8%, em financiados. Há ainda 5,21% de juiz-foranos que vivem em domicílios cedidos ou emprestados e menos de 1% que vivem em outras condições. A faixa etária de 25 a 29 anos é a que mais mora de aluguel, enquanto a maioria dos donos de imóveis financiados tem entre 35 e 39 anos.

O pico entre aqueles que ganharam, compraram ou herdaram um imóvel é de 70 anos ou mais. Segundo o IBGE, essa tendência é explicada pelo ciclo de vida, que inclui a saída da casa dos pais, o ingresso no mercado de trabalho e a aposentadoria da população. Os dados ainda revelaram que as casas predominam entre todas as condições de ocupação em Juiz de Fora, com 60% do total, seguido dos apartamentos (37%) e as casas de vila ou condomínio (2%).

O número de pessoas que vivem em imóveis alugados vem aumentando nas últimas décadas. Entre 1991 e 2000, o número subiu de 27.290 para 29.357. Já em 2010, houve um salto para 40.239 pessoas vivendo de aluguel, enquanto em 2022, o número fechou em 55.758. A maioria da população, entretanto, mora em imóvel próprio, conforme os dados: em 1991, 63.726 pessoas viviam em imóveis que ganharam, compraram ou herdaram. Nos anos 2000, o aumento foi de 47%. Em 2010, o número subiu para 117.868, chegando a 144.755 em 2022.

Outros dados sobre o Censo 2022 em Juiz de Fora apontam que a cidade tem três vezes mais brancos do que pretos, uma taxa de alfabetização de 97,77%, considerada a terceira melhor de MG, e a maior parte da população tem entre 40 e 44 anos, conforme as informações do Diário do Estado.

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Estudo da Unifal transforma resíduos da produção de vinhos em produtos benéficos para saúde e meio ambiente, abrindo novas possibilidades.

Resíduos da produção de vinhos podem ser reaproveitados de forma benéfica para a saúde e o meio ambiente, conforme aponta estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Alfenas. Neste projeto, materiais que antes eram descartados, como o bagaço, a semente, o cabo e a borra das uvas, foram transformados em substâncias que podem ser utilizadas em cosméticos, alimentos e medicamentos. O processo, iniciado em fevereiro deste ano e com duração prevista de três anos, gerou um material com propriedades vantajosas para o corpo e o ecossistema, segundo Marcelo Aparecido da Silva, professor responsável pela pesquisa.

Uma das aplicações estudadas para esses novos produtos é a sua utilização em cosméticos, especialmente para o tratamento da pele, devido ao combate aos radicais livres, que são responsáveis por deixar a pele com aspecto flácido. Marcelo Aparecido da Silva, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, destaca a importância dessas substâncias extraídas dos resíduos nesse contexto. Além disso, a matéria-prima oriunda desses rejeitos também possui propriedades antibacterianas, o que abre portas para sua aplicação em medicamentos destinados à cicatrização de lesões.

Outra frente explorada pelo projeto da Universidade Federal de Alfenas diz respeito à incorporação desses materiais na indústria alimentícia, contribuindo para a produção de alimentos funcionais, que oferecem benefícios à saúde. A iniciativa ainda visa a promover um descarte mais sustentável dos resíduos, que muitas vezes são eliminados de forma inadequada, impactando o meio ambiente de maneira negativa.

Além dos benefícios à saúde e ao meio ambiente, a pesquisa liderada pela Unifal aponta para um aspecto econômico importante. Ao agregar valor a esses materiais antes descartados, o projeto também estimula o desenvolvimento econômico, não apenas para os agricultores responsáveis pelo cultivo da uva, mas também para a indústria do vinho como um todo. A abordagem inovadora pode contribuir para reduzir custos na produção de vinhos, além de promover práticas mais sustentáveis ao longo de toda a cadeia produtiva.

Com o intuito de ampliar o alcance desses resultados e compartilhar descobertas relevantes, a Unifal segue empenhada na continuidade e aprofundamento desse estudo nos próximos anos. A transformação de resíduos da produção de vinhos em materiais valiosos para diferentes setores é um passo importante rumo à economia circular e ao aproveitamento inteligente de recursos naturais. A iniciativa destaca a importância da inovação e da sustentabilidade na busca por soluções que beneficiem a sociedade e o planeta como um todo.

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