Câmara Municipal de Goiânia aprova criação do programa Jovem é o Futuro

A inclusão laboral do jovem como aprendiz é a melhor maneira de manter o jovem na escola

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta terça-feira (19) o projeto de autoria do vereador Emilson Pereira (Podemos), que estabelece o programa Jovem é o Futuro. O intuito do projeto é oferecer a adolescentes de 14 a 18 anos a oportunidade de conseguir o primeiro emprego na administração municipal, sem comprometer os estudos.

Segundo o vereador, a ideia partiu do Cidadão 2000, implantado em 1993 pelo então prefeito Darci Accorsi e extinto em 2004, com o fim da administração de Pedro Wilson. Emilson conta que buscou parceria de professores e membros do Juizado da Infância e Juventude para elaborar o novo projeto. Explicando que Goiânia pode sair na frente com esse programa, sem afetar os estudos dos jovens e gerando renda para investimento na educação.

A coordenadora do Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil, Katleen Pires de Lima, esteve presente na sessão para apoiar o projeto. De acordo com ela, a inclusão laboral do jovem como aprendiz é a melhor maneira de manter o jovem na escola, oferecendo a ele uma capacitação profissional de qualidade. “Também é vantajoso para as empresas, que têm redução de 6% na alíquota do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, explica.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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