Ex-funcionário da OpenAI que questionou ética do treinamento do ChatGPT é encontrado morto

Ex-OpenAI Questiona Ética do ChatGPT e é Encontrado Morto

Em um evento chocante, a Polícia de São Francisco encontrou o corpo de Suchir Balaji, um ex-funcionário da OpenAI, em seu apartamento.

Balaji era conhecido por suas críticas à ética do treinamento do ChatGPT, uma das principais ferramentas de inteligência artificial da empresa. Suchir Balaji, que trabalhou na OpenAI, havia expressado suas preocupações sobre a forma como o ChatGPT era treinado e as implicações éticas desses métodos.

Seu questionamento abriu um debate amplo sobre a responsabilidade e a transparência nas práticas de treinamento de IA. A polícia foi chamada ao apartamento de Balaji após receber uma denúncia, e lá encontraram o corpo do ex-funcionário.

As autoridades estão investigando as circunstâncias da morte, mas até o momento, não há detalhes sobre as causas.

A comunidade de tecnologia e ética em IA está em choque com a notícia, considerando o impacto das contribuições de Balaji para o debate sobre a ética na inteligência artificial.

Seu legado continua a inspirar discussões críticas sobre o desenvolvimento responsável de tecnologias avançadas. O caso de Suchir Balaji serve como um lembrete da importância de abordar as questões éticas no desenvolvimento de IA, garantindo que essas tecnologias sejam criadas e utilizadas de maneira responsável e transparente.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp