Estudante de engenharia morre após passar mal em festa em SC: Júlia Prates Araújo tinha 20 anos e estudava engenharia química.

Jovem estudante de engenharia morre após passar mal em festa em SC

Aluna era natural de Blumenau e tinha 20 anos. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Júlia Prates Araújo estudava engenharia química e morreu após passar mal em uma festa em Lages, SC — Foto: IFSC/Divulgação

Uma estudante de 20 anos de engenharia química morreu após passar mal em uma festa na noite de sábado (14) em Lages, na Serra de Santa Catarina. Júlia Prates Araújo chegou a ser socorrida, mas não resistiu, informou a Polícia Militar.

A PM foi chamada por volta das 20h45. A festa ocorria em um centro de eventos no bairro Tributo.

Quando os policiais chegaram, a jovem já era socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Foram tentadas manobras de reanimação, mas sem sucesso. A estudante morreu ainda no local.

De acordo com as informações coletadas pela PM, a jovem teve uma crise convulsiva, seguida de parada cardiorrespiratória.

O responsável pelo local também foi ouvido e acompanhou as ações de atendimento e investigação. O DE entrou em contato com o centro de eventos e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil esteve no local. Foram apreendidos o celular da jovem e outros materiais para investigação, segundo a PM. O corpo dela foi recolhido pela Polícia Científica.

A Central de Plantão Policial de Lages não tinha informações sobre a investigação. A causa da morte é apurada.

A jovem era natural de Blumenau, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. Ela estudava na 6ª fase do curso de Engenharia Química do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) no campus de Lages.

A instituição publicou uma nota de pesar. “Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos, professores e colegas. Que encontrem conforto e força para enfrentar essa perda tão difícil”.

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Prefeitura de Guarapuava prorroga contrato de transporte público por mais 10 anos: entenda os detalhes e o futuro do sistema

A Prefeitura de Guarapuava, na região central do Paraná, prorrogou o contrato com a Transportes Coletivos Pérola do Oeste por mais 10 anos, podendo rescindi-lo no prazo de cinco anos. O grupo empresarial detém a concessão do transporte público da cidade desde 1973. O atual contrato, firmado em 2009, venceria em dezembro de 2024. Em julho de 2024, a prefeitura contratou um estudo por R$ 648,5 mil para a elaboração de um modelo de sistema de transporte público, que seria utilizado como base para uma nova licitação. Porém, o prazo de finalização vai até novembro de 2025 e, por isso, ele ainda não foi finalizado.

Segundo a prefeitura, são usadas mais de 15 mil passagens por dia no transporte público de Guarapuava. A tarifa técnica foi definida em R$ 8,50 por passageiro para os próximos doze meses. Para manter o valor da tarifa paga pelo usuário, a prefeitura vai subsidiar a diferença para a empresa. Dessa forma, os valores cobrados dos usuários continuam em: R$ 2,50 para quem usa o Guará Card e a meia passagem para estudantes; R$ 6 para quem paga em dinheiro; R$ 1 para cadastrados no Educard Guarapuava.

A prefeitura contratou um estudo para a elaboração de um novo modelo de sistema de transporte público menos de seis meses antes do vencimento do contrato com a Pérola do Oeste. A intenção era utilizá-lo como base para a criação de um edital de licitação para a escolha de uma nova empresa concessionária – porém, a Urbtec, responsável pelo estudo, pode finalizá-lo até novembro de 2025. O Município já adotou todas as medidas necessárias para que seja realizada a nova licitação. Todavia, por força da amplitude e da complexidade do assunto, a empresa contratada para a elaboração dos estudos e dos documentos que servirão de base para a nova licitação tem prazo contratual até 2025 para a entrega do relatório e documentos pertinentes ao Plano de Transporte Coletivo Urbano (PTU), afirma a prefeitura.

No site da prefeitura, o Município afirmou que a prorrogação visa “evitar prejuízos à população e assegurar que a nova gestão municipal tenha tempo hábil para formar suas próprias convicções quanto ao atual contrato e também sobre a nova licitação, que encontra-se em fase de estudos”. O DE questionou a prefeitura porque a prorrogação foi feita por mais dez anos ao invés de menos tempo e aguarda resposta. A Município também explica que o PTU se encontra na etapa de definição do escopo da concessão e proposta de modelo institucional para licitação, “sendo realizado o diagnóstico detalhado do sistema de transporte coletivo atual, além de estudos que auxiliarão na proposição do novo modelo de sistema para a cidade, que será desenvolvido na próxima etapa do plano”. Após a conclusão da fase de diagnóstico, o Município dará início ao estudo da proposição do novo sistema de transporte coletivo. A etapa seguinte definirá a oferta futura do transporte para o Município, estabelecendo o projeto básico e realizando a licitação para a nova operação.

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