Jovem é assassinada a facadas no Centro do Rio: Ex-marido é suspeito mesmo com medida protetiva

Jovem é assassinada a facadas no Centro do Rio e ex-marido é suspeito: ‘Ela tinha
medida protetiva, mas não adiantou’, diz mãe

Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi brutalmente assassinada na Praça Tiradentes, no coração do Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (15). Segundo Mariley Ferreira, mãe da vítima, o responsável pelos golpes fatais é Carlos Damião, que encerrou o relacionamento com Eduarda em junho.

A jovem Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi alvo de uma violenta agressão a faca na Praça Tiradentes, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada do último domingo. A família da vítima aponta o ex-marido dela, Carlos Damião, como o autor dos ataques.

Mariley Ferreira, mãe de Eduarda, compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã de domingo para identificar o corpo da filha. Segundo ela, Carlos e Eduarda encerraram o relacionamento no mês anterior, em junho.

Mariley relata que Eduarda possuía uma medida protetiva contra o ex-marido, porém ele continuava ameaçando a vítima.

“Minha filha se separou desse monstro em junho, mas ele não a deixava em paz. Ele a perseguia. Ele tirou a vida da minha filha. Ele a ameaçava de morte. Mesmo com a medida protetiva, não foi suficiente”, comentou a mãe de Eduarda.

“No dia anterior, ele esteve na praça e esfaqueou minha filha sem piedade. Cravou a faca nas costas dela e a deixou agonizando. Além disso, roubou o telefone dela e está se comunicando com pessoas. Eu exijo que encontrem esse homem. Eu quero Justiça”, suplicou Mariley.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações e tem realizado diligências para identificar e localizar o responsável pelo crime.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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