Artesã de Jundiaí vira microempreendedora com técnica japonesa de costura: histórias emocionantes em cada amigurumi

Artesã larga emprego, aprende técnica de costura japonesa e vira microempreendedora no interior de SP: ‘Muito valioso’

Além de ser uma fonte de renda, foi a possibilidade encontrada pela moradora para ficar mais próxima dos filhos.

O crochê trouxe ainda mais oportunidades para a vida da artesã — Foto: Reprodução / TV TEM

O crochê trouxe ainda mais oportunidades para a vida da artesã — Foto: Reprodução / TV TEM

O que é preciso para tornar um presente ainda mais especial, até mesmo personalizado? Uma artesã de Jundiaí (SP) mostra que, com agulha e linhas de várias cores, é possível abrir espaço para a imaginação e criação de diferentes personagens.

Patricia Borges entrou para o universo de tecer a arte e transformá-las em presente em 2020, época em que a vida era mais burocrática e enrolada do que o novelo de linha. “Eu trabalhava CLT e próximo à pandemia eu fui dispensada do trabalho”, conta.

A ideia de fazer crochê surgiu a partir da vontade de estar mais perto e criar os dois filhos, o que não impediu a artesã de aprender algo do zero. “Eu não sabia pegar na agulha, então, ficava pesquisando todas aqueles dizeres do crochê. Demorou, pelo menos, uns cinco meses para eu fazer [a primeira peça]”, relembra.

Patrícia apreendeu a arte do crochê do zero — Foto: Reprodução / TV TEM

Patrícia apreendeu a arte do crochê do zero — Foto: Reprodução / TV TEM

Agora, o tempo de produção para cada peça, como a pintora Frida Kahlo ou a Nossa Senhora, leva em torno de seis horas, até mesmo personagens de séries ou filmes. Tudo se transforma em amigurumi, uma técnica milenar japonesa.

“É muito valioso para o oriental fazer algo com as próprias mãos e entregar, e o amigurumi é isso. Então, quando eu faço uma peça, eu coloco tudo o que eu sinto”, afirma.

As peças de amigurumi variam entre animais de estimação e personagens já conhecidos — Foto: Reprodução / TV TEM

Além de personagens famosas, Patrícia faz caracterizações, como animais de estimação ou inspirações em pessoas reais, dependendo do gosto e preferência do cliente.

O SURGIMENTO DA IDEIA

A ideia de criar peças a partir de pessoas veio de uma mãe em querer confortar o filho caçula. “Ele estava em transição de mudança de escola. Lógico que, como mãe, a gente se preocupa. Então, eu resolvi fazê-lo com o ‘uniformezinho’ da escola. Como ele estava entrando em um ambiente diferente, eu fiz [o bonequinho] e mandei com ele no primeiro dia de aula. As crianças amaram”.

Patrícia fez um amigurumi em homenagem ao filho caçula — Foto: Reprodução / TV TEM

Patrícia fez um amigurumi em homenagem ao filho caçula — Foto: Reprodução / TV TEM

Desde então, Patrícia largou a CLT para viver um sonho que nem sabia que existia e se tornou microempreendedora individual. A trama da vida dela se confunde com a do crochê: linhas se embaralham, às vezes, sem saber como e nem o porquê, mas depois fazem sentido. Ela costura histórias e emociona.

> “Quando eu faço uma personalização, eu quero mostrar para essa pessoa o quanto ela é valiosa, o quanto ela pode inspirar outras pessoas”, finaliza.

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Pai herói salva filha de ataque de cães em Franca, SP: alerta para segurança das crianças

Pai ouviu gritos da filha e correu para salvá-la de ataque de cães em Franca, SP: ‘Mais 1 minuto, eles tinham matado ela’

Uma menina de apenas 6 anos foi brutalmente atacada por cães na cidade de Franca, interior de São Paulo. O pai, Egnaldo Borges, foi heróico ao ouvir os gritos de socorro da filha e correr para salvá-la. Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, ele relembra o desespero do momento e como a ajuda do primo foi fundamental para resgatar a criança, que sofreu diversos ferimentos pelo corpo, mas felizmente não corre risco de morte e se recupera em casa.

O ataque aconteceu na Rua Dumit Jorge Abbud, onde a menina foi mordida nos braços, pernas e bumbum pelos cachorros. Levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Aeroporto, ela recebeu a vacina contra a raiva, enquanto seu pai enfatizava a importância de agir rapidamente, pois, segundo ele, se tivesse demorado mais um minuto para socorrer a filha, a situação poderia ter sido ainda mais grave.

O trauma emocional deixado no psicológico da criança é evidente, como relata Egnaldo Borges: “Há pouco ela chegou a ver eles e entrou para dentro chorando, com medo deles novamente. Ela não pode mais ver animal, que ela está com medo”. O pai também registrou um boletim de ocorrência para garantir que providências fossem tomadas em relação aos animais.

No entanto, a prefeitura de Franca alegou que não pode recolher os cachorros, já que são cuidados por diversas pessoas e aparentam boas condições de saúde. Ainda assim, a presença dos cães na região continua sendo uma preocupação para os moradores, que temem por novos ataques e pedem providências mais efetivas por parte das autoridades locais.

A violência sofrida pela menina de 6 anos em Franca, SP, reacende o debate sobre a segurança e o controle de animais domésticos soltos nas ruas. A conscientização da população sobre a importância de manter os animais sob cuidados responsáveis e a fiscalização eficaz das autoridades são medidas essenciais para evitar tragédias semelhantes no futuro.

Em um momento tão delicado como esse, a solidariedade e o apoio à família da vítima são fundamentais para a superação do trauma vivido. A união da comunidade em torno do bem-estar e da segurança de todos, especialmente das crianças, é fundamental para construir um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os moradores de Franca, SP, e região.

Por fim, é importante que casos como este sirvam de alerta para a necessidade de maior conscientização e ação por parte das autoridades e da sociedade como um todo. A segurança e a integridade das crianças e de todos os cidadãos devem ser prioridade em todas as esferas, para que episódios tão tristes e traumáticos como esse não se repitam.

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