Bebê se afoga após catamarã virar em SC: resgate emocionante em São Francisco do Sul

Catamarã vira, bebê cai no mar e é levada ao hospital após se afogar em SC

Demais passageiros e tripulantes conseguiram sair. Bebê foi encontrada após uma
hora de buscas, em São Francisco do Sul.

1 de 1 Catamarã vira em praia de São Francisco do Sul e bebê se afoga — Foto:
CBMSC/Divulgação

Catamarã vira em praia de São Francisco do Sul e bebê se afoga — Foto:
CBMSC/Divulgação

Um catamarã virou com 14 passageiros e um tripulante a bordo na tarde deste
domingo (15) em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina. Uma bebê de 8 meses caiu no mar, foi encontrada uma hora depois do acidente e levada ao hospital após se afogar, informou o Corpo de Bombeiros Militar.

O DE entrou em contato com a unidade de saúde para saber o estado da criança e
não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

Pelas primeiras informações dos socorristas, o catamarã saiu da marina às 10h15.
Ele virou na Praia do Capri por causa de uma rajada de vento.

O tripulante e 13 passageiros conseguiram se salvar e se abrigaram em um iate
que estava próximo ao local, segundo a Polícia Militar. Os socorristas foram
chamados por volta das 13h30.

Bombeiros, policiais, integrantes da Marinha e moradores ajudaram a fazer as
buscas pela bebê. Após uma hora, ela foi encontrada embaixo da embarcação.

A criança teve grau 6 de afogamento. Ela foi levada ao Hospital Infantil de
Joinville, cidade vizinha a São Francisco do Sul, pelo helicóptero da Polícia Militar.

VÍDEOS: MAIS ASSISTIDOS DO DE SC NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

50 vídeos

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ciclone Chido devasta Mayotte, deixando mortos e feridos: ajuda humanitária é essencial

O território francês DE está devastado após a passagem do ciclone Chido, que deixou pelo menos 31 mortos e 1,3 mil feridos, segundo autoridades locais. No entanto, há um alerta de que esse número possa aumentar significativamente, talvez chegando a centenas ou até milhares de vítimas fatais. Renato Torres, um brasileiro residente na ilha de Mayotte nos últimos cinco anos, descreve a situação como “devastadora”, destacando a destruição causada pelo fenômeno climático.

O impacto do ciclone Chido foi intenso, com ventos devastadores atingindo a ilha localizada na costa da África. Renato relata que sua moradia ficou intacta, mas diversos imóveis ao redor foram danificados. Além disso, a falta de energia, água e sinal de internet dificulta a comunicação e a troca de informações entre os habitantes locais. A situação é grave, com a população enfrentando fome e destruição.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está prestando assistência consular aos brasileiros em Mayotte, acompanhando a situação de perto. Com rajadas de vento superiores a 220 km/h, o ciclone Chido foi o mais intenso a atingir a região em mais de 90 anos, conforme informações do instituto meteorológico francês. A paisagem de Mayotte está drasticamente alterada, e a reconstrução será um desafio para a comunidade local.

Renato destaca a dificuldade de retorno ao Brasil devido à destruição da infraestrutura local, incluindo danos ao aeroporto. A ilha está isolada, sem conexão de balsas e com restrições à chegada de ajuda humanitária. A população enfrenta desafios enormes, e a situação humanitária é preocupante. A chegada de assistência é essencial para garantir a sobrevivência dos habitantes e a reconstrução do território afetado.

Mayotte, situada entre Madagascar e Moçambique, é uma região mais pobre do que o restante da França, enfrentando problemas sociais e violência de gangues. A escassez de água e a deterioração das condições de vida já eram desafios antes da passagem do ciclone Chido. Renato destaca a paradisíaca ilha, mas ressalta as diferenças sociais entre os residentes locais e os imigrantes, que enfrentam condições precárias.

O cenário em Mayotte é de devastação, com necessidade urgente de ajuda humanitária e reconstrução. O governo local confirmou as mortes e feridos causados pelo ciclone, mas a realidade pode ser ainda mais trágica devido às dificuldades de registro das vítimas. A solidariedade internacional é fundamental para apoiar a população de Mayotte neste momento de crise e desastre natural.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp