Todos os anos aumenta o número de estudantes que ingressam na Universidade Federal de Goiás (UFG) pelo Programa UFGInclui, que oferta uma vaga extra a partir da pontuação obtida pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em cada curso de graduação, para indígena e quilombola, quando oriundos de escola pública, bem como 15 vagas para candidatos surdos na graduação Letras Libras. Em 2017, só na primeira chamada, 108 estudantes se matricularam, em todas as regionais, sendo 33 indígenas e 75 quilombolas.
Em 2016, a Universidade recebeu 94 alunos pelo programa, mais que o dobro de 2015, quando 35 indígenas e quilombolas ingressaram. Para o coordenador de inclusão e permanência da UFG, Jean Baptista, esse aumento é resultado de uma série de ações, como os investimentos na criação do Espaço de Convivência, a existência de uma equipe de professores de Matemática e Português e outra especializada para o atendimento a esses alunos, bem como a criação da casa do estudante indígena e quilombola da UFG. Além disso, ele destaca o fato do programa ter se tornado mais conhecido: “Os veteranos estão mais articulados, envolvidos com afinco na divulgação”.
Matrícula
Durante a matrícula dos novos estudantes, que ocorreu nos dias 2 e 3 de março, membros da Coordenação de Inclusão e Permanência estiveram presentes para informar aos estudantes sobre seus direitos – todos os indígenas e quilombolas que ingressam na UFG, assim como nas demais universidades brasileiras, têm direito a uma bolsa de 900 reais, paga, desde 2010, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – e identificar casos que precisam de mais acompanhamento.
Confira os números da primeira chamada de 2017 por regional:
Goiânia – 28 indígenas e 62 quilombolas
Catalão – 2 quilombolas
Jataí – 3 indígenas e 10 quilombolas
Goiás – 2 indígenas e 1 quilombola
Fonte: Assessoria de Imprensa UFG