Flávia Alessandra comemora estreia como musa no Salgueiro e rebate críticas

Flávia Alessandra comemora estreia no Salgueiro e rebate etarismo

A atriz, de 50 anos, foi oficialmente apresentada como musa da escola e, em entrevista à coluna, falou sobre as críticas recebidas

No último sábado (14/12), Flávia Alessandra foi oficialmente apresentada como musa do Salgueiro para o Carnaval 2025. Em conversa exclusiva com a coluna Fábia Oliveira, a atriz compartilhou sua alegria com o novo momento, comentou sobre críticas recebidas e deu detalhes sobre sua vida pessoal e carreira.

Sobre a sua chegada ao Salgueiro, Flávia não escondeu a emoção ao descrever o significado especial da ocasião: “Eu acho que vocês viram que eu fiquei emocionada o tempo inteiro, pra mim foi realmente um momento muito especial o dia de hoje. Eu estar no Salgueiro, eu sou tijucana como eu falei, no caminho vindo pra cá, passando pelas ruas, veio um filme na minha cabeça, de que tudo passa muito rápido e foi muito emocionante”, disse ela.

“Você tá aqui que não me deixa mentir, eu fui muito acolhida, então foi muito bom. E eu vou ficar rouca ao término dessa entrevista”, brincou, enquanto conversava no camarote ao lado do palco e da bateria da escola.

Flávia Alessandra fala sobre os efeitos da menopausa: “Desanda tudo”. Quando questionada sobre a possibilidade de futuramente ser rainha de bateria, Flávia preferiu adotar uma postura modesta e de gratidão. “Ah, não sei, um passo de cada vez. Aqui nós somos contra a rivalidade feminina. Temos uma rainha maravilhosa, que é a Viviane Araújo, eu tô muito realizada de estar aqui, de estar no Salgueiro, de ser a musa. E de receber, meu Deus, quanto carinho, quanto carinho”, destacou.

As críticas envolvendo sua idade após o anúncio como musa também não passaram despercebidas pela atriz, que rebateu de forma leve e empoderada. “Caramba, a pessoa é contra a rivalidade feminina, é contra o etarismo, é uma loucura, mas é isso”, respondeu aos risos. “Você vê que não tem idade, eu fiz os meus 50 anos e falei. E como eu nunca saí numa escola, eu tô aqui realizadíssima. É um outro lugar lindo que a gente constata: poxa, não existe idade para nenhum lugar. Não importa onde a gente queira estar”, completou.

Sobre a saúde do marido, Otaviano Costa, que recentemente passou por uma cirurgia de emergência, Flávia tranquilizou os fãs: “Graças a Deus, o Otaviano está zerado”, disse ela que revelou que Otaviano ficou responsável por ficar com a filha mais nova do casal. “Mas ele vai estar aqui comigo nas próximas e vibrando muito, e agradecendo também junto comigo o carinho de todo mundo”, acrescentou.

Por fim, ao ser questionada sobre sua participação na reedição da novela Êta Mundo Bom, escrita por Walcyr Carrasco, Flávia Alessandra revelou estar em negociações: “Estamos em namoro”, disse, evitando entrar em detalhes. “E o que o Walcyr desejar, eu farei. Então estamos quase lá”, disparou.

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Suplementação de vitamina D para crianças e adolescentes: recomendação da SBP para prevenir deficiências e problemas de saúde

Suplementação de vitamina D é recomendada para crianças e adolescentes

Com cada vez menos crianças fazendo atividades ao ar livre, falta do nutriente
obtido pela exposição solar preocupa especialistas

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) passou a recomendar a suplementação de
vitamina D para toda criança e adolescente
[https://www.metropoles.com/saude/todo-mundo-vitamina-d-diretrizes] até os 18
anos. As diretrizes anteriores sugeriam essa complementação apenas até 1 ano de
idade.

A nova orientação foi atualizada em um documento publicado em novembro, depois
de oito anos sem alterações, e pretende prevenir a deficiência da substância
nessa faixa etária, o que pode levar a condições como o raquitismo (ossos fracos
e deformidades esqueléticas), infecções respiratórias e problemas na saúde
óssea.

A decisão de atualizar as diretrizes brasileiras foi tomada após a Sociedade
Americana de Endocrinologia publicar, em junho, uma revisão sistemática sobre o
tema. Esse estudo identificou 14 questões clinicamente relevantes relacionadas
ao uso de vitamina D
[https://www.metropoles.com/saude/vitamina-d-funciona-evitar-diabetes] – entre
elas, a suplementação do nutriente para esse grupo pediátrico, principalmente
aqueles sem adequada exposição à luz solar e sem uma dieta abundante em
alimentos ricos nessa vitamina.

“As crianças e os adolescentes fazem cada vez menos atividades ao ar livre e
estão cada vez menos expostas à luz solar. Eles ficam em shoppings, dentro de
casa jogando videogame. Por isso, provavelmente parte deles está com déficit
desse nutriente”, analisa o endocrinologista Crésio Alves, presidente do
Departamento Científico de Endocrinologia da SBP e um dos autores do novo
consenso.

Cerca de 90% da vitamina D é obtida pela síntese cutânea após exposição solar;
os outros 10% vêm de fontes alimentares. Mas, segundo a SBP, os ingredientes que
mais fornecem esse nutriente não fazem parte da dieta habitual dos brasileiros:
são peixes de água fria, como atum, arenque e salmão, além de óleo de fígado de
bacalhau e fígado de boi. “Até existem alguns alimentos fortificados com
vitamina D, como leites e cereais, mas ainda assim são insuficientes para que as
crianças atinjam os níveis necessários”, observa Alves.

No organismo, a vitamina D tem como principal função regular os níveis de cálcio
e fósforo no sangue, o que é essencial para a saúde óssea. Além disso, ela tem
demonstrado outros efeitos relacionados às funções musculares e imunológicas.

Não existe um consenso internacional sobre os níveis considerados deficientes —
cada sociedade médica adota uma referência. A SBP considera como “deficiência” a
concentração abaixo de 20 ng/mL e “deficiência grave” aquela menor do que 12
ng/mL.

Na nova diretriz brasileira, a recomendação é de ingestão diária de 600 UI para
crianças acima de 1 ano de idade e adolescentes. No caso de bebês que ainda não
fizeram o primeiro aniversário, a indicação é de 400 UI. Lembrando que toda
suplementação deve ser feita com supervisão médica.

PROBLEMA NACIONAL

Apesar de o Brasil ser um país predominantemente ensolarado, com sol na maior
parte do ano, a deficiência de vitamina D por aqui é um problema. Um estudo
brasileiro, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), avaliou resultados de quase 414 mil dosagens de vitamina D em
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, coletadas entre janeiro de 2014 e
outubro de 2018. O déficit da vitamina foi constatado em 12,5% das amostras.

Os efeitos regionais e a sazonalidade foram bastante evidentes. O estudo aponta,
por exemplo, que 36% das crianças que moram na região Sul estavam com
deficiência dessa vitamina no inverno e 5% apresentavam deficiência grave. “É
importante ressaltar que a [nova] recomendação é genérica e não se atém a
aspectos específicos de cada região”, alerta Alves.

Justamente pelas questões sazonais, a diretriz da SBP não recomenda sair dosando
vitamina D em todo mundo. Isso porque há muitos fatores que influenciam: depende
da cor da pele (quanto mais escura for, menos a pessoa absorve a vitamina D);
varia conforme o estágio da puberdade; muda de acordo com a composição de
gordura corporal; depende se a dosagem foi feita em meses de inverno ou de verão
e conforme a localização geográfica da criança, que interfere na incidência dos
raios ultravioleta.

Assim, cabe ao pediatra avaliar individualmente se o paciente estaria em risco
de hipovitaminose para pedir ou não a dosagem da vitamina. Se o médico sabe que
aquela criança pratica esportes ao ar livre, por exemplo, não terá que
suplementar porque ela se expõe ao sol o suficiente para atingir níveis
saudáveis. Caso o pequeno não fique ao ar livre nem tenha uma alimentação rica
nos alimentos específicos, a suplementação pode ser indicada sem necessariamente
dosar a vitamina.

“A hipervitaminose D pode resultar em hipercalcemia (excesso de cálcio no
organismo), que pode causar náuseas, vômitos, fraqueza e, em casos graves,
problemas renais. Isso não deve ocorrer com a dose recomendada pela SBP, mas
muitas pessoas tomam doses bem maiores que a sugerida”, alerta o pediatra Thomaz
Couto.

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