Mulher falsifica documentos para receber pensão militar de 6 irmãs

Mulher falsifica documentos de 6 irmãs e ganha pensão militar sozinha

Farsa da pensão militar contra Forças Armadas ocorreu mediante documentos e
assinaturas falsos

Uma mulher foi condenada a dois anos e quatro meses de reclusão, pelo Superior
Tribunal Militar (STM), após falsificar documentos em
nome das próprias irmãs para ganhar uma pensão militar de R$ 7.344 por mês.

Lucimar Diniz da Silva, hoje com 59 anos, é uma das sete filhas de um
ex-combatente das Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB) que morreu em 2011.

Por regra, todas as mulheres seriam amparadas por uma pensão militar da qual
cada uma deveria receber uma cota. Só que uma delas, Lucimar, com o auxílio do
companheiro, José Lotério da Silva, apresentou falsos termos de renúncia dos
proventos que seriam averbados pelas seis irmãs e, com isso, passou a receber o
valor integralmente.

Pelo menos três documentos foram forjados – a denúncia assume que os outros três
também devem ter sido.

De acordo com a denúncia, não foi possível atestar se os funcionários do
cartório e do tabelionato foram coniventes ou enganados pela fraude. Coube a
Lotério assinar ao menos três dos documentos, mas não se sabe se tinha
conhecimento do esquema fraudulento.

Lucimar passou a receber a pensão militar sozinha em fevereiro de 2012.

A farsa foi descoberta quando uma das irmãs requereu ao Exército uma cota-parte da pensão militar junto
ao Exército no Rio de Janeiro, mais de um ano e meio depois. O pedido foi negado
em razão do falso termo de renúncia. A mulher, então, acionou a Justiça sobre o
caso, passando a ser reconhecida como pensionista.

O caso chegou até o Superior Tribunal Militar (STM), que condenou Lucimar por
estelionato a 2 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão, reformando a sentença
anterior. Lotério, por sua vez, recebeu pena de 2 anos pelo mesmo crime.

A decisão, que determina o regime inicialmente aberto, é de fevereiro deste ano
e transitou em julgado em abril.

Procurada, Lucimar Diniz da Silva não respondeu. A coluna não conseguiu
localizar José Lotério da Silva. O espaço segue aberto para manifestação.

O QUE DIZ O EXÉRCITO SOBRE A FRAUDE EM PENSÃO MILITAR

O Exército explicou que a auditoria sobre as pensões militares é realizada tanto
de forma física, com a adoção de medidas como a prova de vida e a atualização de
documentos, como na forma contábil.

Acrescentou, ainda, que todas as pensões são auditadas no memento da concessão
por órgãos internos e externos, como o próprio TCU. A Força também informou à
coluna, em nota, que não se manifesta sobre casos específicos.

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Dólar inicia a semana em alta e fecha a sexta-feira a R$ 6,03: o que esperar do câmbio?

O dólar iniciou a semana em forte alta, com a moeda americana registrando uma elevação de 0,87%, chegando a R$ 6,08. Esta alta segue a tendência da semana passada, quando o dólar avançou 0,43% em relação ao real, fechando a sexta-feira a R$ 6,03. Apesar da intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, a cotação da moeda americana continuou subindo.

Com esses resultados, o dólar acumulou uma queda de 0,60% na última semana, mas apresenta altas de 0,57% no mês e de expressivos 24,36% no ano. A elevação ocorrida na sexta-feira mostra que mesmo com a intervenção do BC, a moeda americana continuou em alta no mercado de câmbio. O dólar tem sido impactado por diversos fatores econômicos, tanto internos quanto externos.

Esta semana, o mercado está atento a duas divulgações que podem influenciar no câmbio. A primeira delas é a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, marcada para a manhã de terça-feira. O documento traz detalhes sobre a discussão da reunião da semana passada, na qual o Copom elevou a taxa básica de juros do país, a Selic, em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano.

Na quarta-feira, é a vez do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciar o valor dos juros no país. Há expectativa de um corte de 0,25 ponto percentual, o mesmo nível de redução promovido em novembro. Um corte maior pode ajudar a reduzir a pressão de alta do dólar sobre os mercados emergentes, enquanto um corte menor pode ter o efeito oposto.

A volatilidade do mercado cambial tem sido intensa, com diversas notícias e eventos influenciando as cotações da moeda americana. Os investidores permanecem atentos a cada anúncio e divulgação que possa impactar na valorização ou desvalorização do dólar em relação ao real. A economia global está interligada e qualquer mudança em uma economia pode ter repercussões em outras. É importante estar informado e preparado para lidar com essas oscilações.

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