Enchente em Porto Alegre deixa 50 mil toneladas de lixo acumulado após sete meses; veja imagens

Sete meses após enchentes, 50 mil toneladas de lixo ainda não foram levadas para aterros no RS; veja imagens

Cerca de 180 mil toneladas de resíduos foram recolhidos pelo Departamento de Limpeza Urbana. Cheias deixaram 183 mortos e 27 desaparecidos em todo RS.

Bota-espera no bairro Sarandi, em Porto Alegre

A enchente de maio em Porto Alegre gerou cerca de 180 mil toneladas de lixo pela cidade. Pouco mais de sete meses após a tragédia, cerca de 50 mil ainda aguardam destinação final, em aterros sanitários, conforme informações do Departamento Municipal de Lixo Urbano (DMLU).

A limpeza da cidade envolveu cerca de 4 mil pessoas e um investimento de R$ 200 milhões. A maior parte dos resíduos foi levada a aterros sanitários, mas uma parcela segue em um bota-espera, área delimitada pela prefeitura no bairro Sarandi. São lonas, telhas, restos de móveis e objetos plásticos no local, entre resíduos não identificáveis.

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A avaliação do coordenador do curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da PUCRS, Felipe Viegas, ressalta a necessidade de frentes múltiplas para lidar com o desastre das enchentes. Segundo ele, a estratégia de bota-esperas foi válida durante a crise, mas há demora na etapa de restauro da cidade.

Do Sarandi, os resíduos serão encaminhados para aterros em duas cidades da Região Metropolitana – Minas do Leão e Santo Antônio da Patrulha, ambas a cerca de 90 km da capital. Porto Alegre afirmou que a empresa MCT Transportes venceu o chamamento público para levar os resíduos para Santo Antônio da Patrulha.

O serviço de limpeza começou em 6 de maio, ainda durante a enchente que deixou 183 mortos e 27 desaparecidos em todo RS. O cenário no bairro Sarandi mudou após a chegada do bota-espera, impactando a vida dos moradores locais.

Após a tragédia, a prefeitura de Porto Alegre criou o Escritório de Reconstrução para diagnosticar os impactos ambientais e reconstruir infraestruturas danificadas. Um manual de limpeza pós-enchente está sendo desenvolvido pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) para orientar a cidade em futuras calamidades.

Dos 497 municípios gaúchos, 472 foram atingidos pelas enchentes, impactando mais de 2,3 milhões de pessoas. Canoas foi a 10ª cidade mais atingida, com 16,3% da população afetada. Muçum, no Vale do Taquari, ainda enfrenta desafios com 21 mil toneladas de entulhos acumuladas desde a tragédia. O trabalho de limpeza segue em andamento em diversas cidades afetadas.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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