Interdição de 4 adegas em operação contra ‘fluxos’ em São José dos Campos: apreensões e busca em andamento

Quatro adegas foram interditadas em São José dos Campos (SP), na manhã desta segunda-feira (16), em uma operação para combater os ‘fluxos’, como são conhecidos os bailes de rua realizados na cidade. Além das interdições, bebidas, celulares e equipamentos de som foram apreendidos. Dois carros usados como “paredão do som” foram apreendidos, além de bebidas, equipamentos de som e telefone celulares. Os trabalhos da Polícia Civil e Guarda Civil Municipal continuam ao longo da manhã, com cerca de 40 policiais e 20 guardas participando das buscas.

Os alvos da operação são suspeitos de fornecerem bebidas, som e organizar os ‘fluxos’. Até as 8h30, os mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos no bairro Jardim São José II, onde as adegas foram interditadas. Segundo a Polícia Civil, já foram identificadas as pessoas que organizam o fluxo. Além disso, homens flagrados com armas durante as festas foram ouvidos.

A ação conjunta da Polícia Civil e Guarda Civil Municipal tem como objetivo coibir os bailes de rua e garantir a segurança na cidade de São José dos Campos. Os bailes de rua, conhecidos como ‘fluxos’, tem sido alvo de preocupação devido ao aumento da violência e desordem urbana. Com a interdição das adegas, a expectativa é que a realização desses eventos ilegais seja dificultada.

É importante ressaltar que a operação ainda está em andamento e novas informações podem surgir ao longo do dia. A participação da comunidade em denunciar eventos irregulares e contribuir com as autoridades é essencial para a manutenção da ordem e da segurança pública. Fique ligado para mais atualizações sobre a operação contra os bailes de rua em São José dos Campos.

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Mulher morre atropelada por caminhonete ao comprar lanche para filho em Ribeirão Preto: motorista foge sem prestar socorro

Mulher que morreu atropelada por caminhonete no interior de SP tinha ido comprar lanche para filho, diz sogra

Josiane Aparecida Cajuela foi atingida junto com o namorado enquanto estava na porta de pizzaria na zona Norte de Ribeirão Preto. O motorista do veículo e os passageiros fugiram sem prestar socorro.

A auxiliar de serviços gerais Josiane Aparecida Cajuela, de 46 anos, que morreu após ser atropelada na porta de uma pizzaria em Ribeirão Preto (SP), tinha ido comprar um lanche para o filho quando foi atingida por uma caminhonete desgovernada.

Segundo a recreacionista Carla Araújo, sogra da vítima, Josiane estava sentada na garupa da moto do namorado, Bruno Araújo Donatti, de 37 anos, que também acabou ferido, mas sem gravidade. Outras duas pessoas foram atropeladas.

O atropelamento aconteceu na Avenida Magid Simão Trad, próximo à Rua Francisco Aziani, no bairro Adelino Simioni, na segunda-feira (23), por volta de 0h15.

Imagens de uma câmera de segurança mostram uma movimentação de pessoas, inclusive com motoristas e motociclistas diminuindo a velocidade em função da circulação de pedestres.

De repente, uma caminhonete virou bruscamente na direção do grupo, bateu em dois automóveis estacionados, atingiu quatro pessoas e uma moto. Uma mulher chegou a ser lançada para o alto com o impacto. O veículo só parou ao subir na calçada.

Em seguida, as imagens mostram que uma multidão correu para ver se havia vítimas presas embaixo da caminhonete, enquanto que duas mulheres desceram do veículo, aparentemente dos bancos de passageiros. Não foi possível identificar o condutor.

Segundo a PM, os ocupantes da caminhonete fugiram do local após o acidente. O veículo, com placas de Califórnia (PR), foi abandonado e removido ao pátio da RP Mobi, empresa responsável pelo tráfego na cidade.

Josiane foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte e, posteriormente, transferida para a Santa Casa. Ela morreu na terça-feira (24), véspera de Natal, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A auxiliar deixou dois filhos, de 9 e 22 anos.

A família dela procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência por homicídio culposo na direção de veículo, quando não há intenção, e fuga do local do acidente.

A sogra da vítima suspeita que a condutora estava alcoolizada para deixar o local sem prestar socorro às vítimas.

“Acredito eu que estava bêbada, porque é impossível uma pessoa fazer isso com total sanidade. O que passa na cabeça dela e na cabeça desse rapaz de dar a caminhonete para uma moça irresponsável, e o principal, eles não terem prestado nenhum socorro”, diz Carla.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso e deve chamar testemunhas para prestar depoimento nos próximos dias. A motorista ainda não foi identificada.

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