Presos no Paraná dupla que baleou crianças e matou homem em retaliação por feminicídio: investigação em Ponta Grossa.

Dupla que baleou crianças e matou homem durante retaliação por feminicídio de
grávida é presa no Paraná, diz delegado

Segundo investigação, na tentativa de matar suspeito de feminicídio, dupla
acabou matando pai dele e acertando as crianças. Crime foi em agosto, e
suspeitos foram presos nesta segunda-feira (16). DE tenta identificar defesas
dos detidos.

Dois homens foram presos preventivamente na manhã desta segunda-feira (16) em
Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, suspeitos pelo homicídio de Luis Fernando Cardoso
da Silva, de 47 anos, e pela tentativa de homicídio de duas crianças, de 2 e 3
anos.

Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, os crimes aconteceram em 28 de agosto,
em retaliação ao assassinato de Renata dos Santos Lourenço. A mulher estava grávida e foi morta a facadas na frente da filha pelo marido,
Jhonatan Cardoso da Silva, de 27 anos, na manhã do mesmo dia.

Durante a tarde, amigos e familiares de Renata atacaram a casa de Luis Fernando,
pai de Jhonatan. Ele conseguiu fugir e foi preso cerca de meia hora depois.

Segundo o delegado, por não encontrarem Jhonatan os suspeitos e decidiram matar
os familiares dele, por vingança. A investigação identificou três suspeitos do crime e, agora, a polícia procura o
terceiro homem, “não se descartando ainda a participação de outros indivíduos”.

Os investigados devem responder pelos crimes de homicídio consumado e tentado.
Em caso de condenação, as penas podem variar de 20 a 70 anos de prisão,
complementa o delegado. Os nomes dos suspeitos não foram revelados e o DE tenta identificar as defesas
deles.

Renata dos Santos Lourenço, de 26 anos, foi morta a facadas na frente da filha
na manhã da quarta-feira do dia 28 de agosto, na Vila Coronel Cláudio, em Ponta
Grossa. O principal suspeito de cometer o crime é o esposo dela, Jhonatan Cardoso da
Silva, de 27 anos.

O delegado Luiz Gustavo Timossi afirma que o marido de Renata tinha passagens
pela polícia, por crimes como homicídio e tráfico de drogas, e que as atividades
ilícitas dele eram alguns dos motivos das discussões do casal, além de ciúmes,
por exemplo.

O policial também conta que na manhã de quarta Jhonatan enviou mensagens a
familiares de Renata afirmando que ela não estava bem de saúde – e que quando a
família chegou à casa, a mulher estava morta e o homem não estava mais na casa.

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Investigação sobre morte de jovem em Balneário Camboriú completa 20 dias: ‘Tudo aponta para acidente’, diz delegado

Morte de jovem que caiu de heliponto em Balneário Camboriú completa 20 dias:
‘Tudo aponta para acidente’, diz delegado

Investigação aguarda laudo toxicológico. Queda de Caroline Oliveira, de 22 anos,
ocorreu em 8 de dezembro. Altura equivale a 25 andares, segundo bombeiros.

Vinte dias após a morte de uma jovem que tropeçou e caiu do heliponto
de um prédio em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, as investigações ainda buscam desvendar os detalhes do que aconteceu. “Tudo aponta para um acidente”, disse o delegado Vicente Soares, responsável pelo caso. Segundo ele, a investigação aguarda o resultado de um laudo toxicológico. Caroline Oliveira, de 22 anos, caiu do prédio em 8 de dezembro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, ela estava no heliponto quando tropeçou, perdeu o equilíbrio e caiu. O irmão da vítima estava com ela no momento. Quando os bombeiros chegaram, ela já estava sem sinais vitais. O condomínio do prédio afirmou que a área onde ela tropeçou, onde fica um heliponto, é restrita para moradores e usada apenas como rota de fuga para emergências.

O caso aconteceu na Avenida Atlântica. Em nota, o Condomínio Edifício Império do Sol esclareceu que a jovem não morava no edifício. Também informou que há placas de sinalização, embora não tenha detalhado como é feita a segurança do local. O prédio tem 23 andares de apartamentos, e o heliponto fica acima do 23º andar, segundo o condomínio.

A jovem participava de um projeto de futsal e futebol de Itapema, cidade onde morava e que faz divisa com Balneário Camboriú. A jovem trabalhava como monitora de atletas. Ela também jogava de atacante no futebol e na posição de pivô no futsal e era treinada por Angélica Solidade. A jovem foi descrita como uma pessoa gentil e apaixonada pelo esporte. “Tinha muitos amigos e todo mundo gostava dela. Você nunca viu uma pessoa falar a ‘Carol é chata, não gosto’. Onde chegava, todo mundo gostava dela. Inclusive as crianças que ela cuidava no ônibus, as atletas pequenas e mais velhas”, disse a treinadora.

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