Homem preso por matar ex-mulher a facadas no Centro do Rio: suspeito detido em Minas Gerais

Homem é preso por morte de ex-mulher a facadas no Centro do Rio

Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi morta na Praça Tiradentes, na madrugada deste domingo (15). Ela tinha uma medida protetiva contra o ex. Homem foi preso em Manhuaçu (MG).

Mariley Ferreira, mãe da vítima, disse que o autor das facadas é Carlos Damião, que terminou o relacionamento com Eduarda em junho. — Foto: Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal prendeu, na madrugada desta segunda-feira (16), o suspeito de matar a ex-mulher a facadas na Praça Tiradentes, no Centro do Rio.

Carlos Damião foi preso durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Manhuaçu (MG), menos de 24 horas após o crime.

Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi morta na madrugada deste domingo (15). Ela tinha uma medida protetiva contra o ex.

A mãe de Eduarda, Mariley Ferreira esteve na manhã de domingo no Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecer o corpo da filha. De acordo com ela, Carlos e Eduarda terminaram o relacionamento no último mês de junho.

Mariley contou que, mesmo com a medida protetiva, a filha era ameaçada pelo ex.

“A minha filha se separou desse monstro em junho, mas ele não deixava ela em paz. Ele ficava perseguindo ela. Ele matou minha filha. Ele ficava jurando ela de morte. Ela estava na medida protetiva, mas não adiantou”, comentou a mãe de Eduarda.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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