Bolsonaro e possibilidade de delação: o que pensa sobre Braga Netto

O que Bolsonaro pensa sobre as chances de Braga Netto delatar

Para aliados, ex-presidente Jair Bolsonaro comentou a possibilidade do general
Braga Netto fechar um acordo de delação premiada

O ex-presidente Jair Bolsonaro DE tem dito a aliados, em conversas reservadas, não ver hoje chances de o general
Braga Netto DE fechar um acordo de delação premiada, após ser preso por obstrução de Justiça no âmbito do inquérito
do golpe.

Braga Netto foi preso no sábado (14/12) em seu apartamento em Copacabana, zona
sul da capital fluminense. Ele foi detido no tom de semana porque estava
viajando com a família para Alagoas, de onde chegou na sexta-feira (13/12).

Braga Netto foi ministro no governo Bolsonaro
Ele vai ficar detido no Exército, no Rio de Janeiro
Assessor do general Braga Netto também foi detido
Fechar modal.

Primeiro general quatro estrelas preso na história recente do Brasil, Braga
Netto tem direito a quatro refeições por dia: café da manhã, almoço, jantar e
ceia. A comida é servida por outros militares de patente mais baixa.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do
DE.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para reverter inelegibilidade em 2026

Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para poder disputar 2026

Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) contribuirão em seu pleito para reverter inelegibilidade

Jair Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026, meses antes da disputa ao Planalto, contribuirão para que a Corte atenda a seu pedido e reverta a inelebilidade a que foi condenado. Em entrevista à coluna, o deputado federal Eduardo Bolsonaro destacou que Kassio Nunes Marques assumirá a presidência do TSE e que André Mendonça também estará no colegiado. Cármen Lúcia, por sua vez, dará lugar a Dias Toffoli, visto por Eduardo como “equilibrado”.

“Reverter a inelegibilidade amanhã ou próximo à eleição não mudará o sentimento
do brasileiro. A nova configuração do TSE para 2026 não vai nos privilegiar, mas
vai ser muito mais equilibrada do que com Alexandre de Moraes”, opinou Eduardo
Bolsonaro.

“Não vai ter só gente que Bolsonaro indicou. Terá o ministro Toffoli, que muitas
vezes é mais equilibrado que Cármen Lúcia. Muito menos ideológico. Dos três
ministros do STF no TSE, teremos Kassio Nunes, Dias Toffoli e André Mendonça”,
completou Eduardo Bolsonaro.

Perguntado sobre qual o instrumento jurídico a ser utilizado para reabrir a
discussão sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, que já teve recursos negados
pelo TSE, o parlamentar citou a possibilidade de apresentar à Justiça fatos
novos e ações rescisórias. “Sempre há como [ingressar com pleitos judiciais].
Lula estava preso e inelegível. Aqui é Brasil”, comentou o congressista.

O ex-presidente foi condenado à inelegibilidade por decisão do TSE em junho de 2023. A Corte Eleitoral entendeu que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros, em 18
de junho de 2022. A ministra Cármen Lúcia apresentou o voto que formou a maioria pela inelegibilidade, considerando que o evento teve caráter eleitoreiro.

Na ocasião, a Corte era presidida pelo ministro Alexandre de Moraes. Atualmente,
o tribunal é presidido por Cármen Lúcia, que será sucedida por Kassio Nunes
Marques em agosto de 2026, meses antes da eleição Presidencial de outubro.

OS 2 INDICADOS DE BOLSONARO

O ministro Kassio Nunes Marques chegou ao Supremo por indicação de Bolsonaro. O
outro nome indicado pelo ex-presidente, André Mendonça, também vai compor o TSE
em 2026.

A Corte Eleitoral é formada por sete juízes: três do STF, dois do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas da classe dos advogados. A
presidência, porém, sempre fica com um ministro da Suprema Corte.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp