Semente de abóbora: aliada para saciedade e anti-aging com proteínas

Semente rica em proteína promove saciedade e retarda o envelhecimento

Esta semente, além de ser eficiente na prevenção de doenças, pode auxiliar no
processo de emagrecimento por promover a saciedade; saiba qual

Apesar de não serem presença garantida na alimentação diária, as sementes são
ricas em nutrientes essenciais para o corpo humano. Uma delas, em específico, é uma verdadeira aliada daqueles que buscam novas estratégias para perder peso: a semente de abóbora.

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De acordo com Gabriel Moliterne, nutricionista do Hospital Albert Sabin de São
Paulo, a semente de abóbora é rica em proteínas de alta qualidade
e aminoácidos essenciais, que ajudam na manutenção e no reparo dos tecidos do
corpo, além de serem fundamentais para o funcionamento celular.

> “As gorduras saudáveis presentes, como os ácidos graxos poli-insaturados
> (incluindo ômega-3 e ômega-6), contribuem para a saúde cardiovascular,
> auxiliando no controle do colesterol e na redução de inflamações”, descreve.

Tais sementes também podem ser incluídas nas dietas daqueles que visam a perda
de peso, porque ajudam na regulação do apetite. Moliterne explica que as fibras presentes nas sementes de abóbora formam um gel
no estômago durante a digestão, retardando o esvaziamento gástrico.

Esse processo é capaz de prolongar a sensação de saciedade, reduzindo a fome e a
vontade de comer ao longo do dia. “Além disso, as fibras auxiliam no controle do apetite ao estabilizar os níveis
de glicose no sangue, evitando picos e quedas bruscas que podem levar ao aumento
da fome”, acrescenta.

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Elas são capazes de promover saciedade
Sementes de abóbora possuem proteínas que regulam hormônios relacionados à
saciedade
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As sementes são ricas em fibras

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Elas são capazes de promover saciedade

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Sementes de abóbora possuem proteínas que regulam hormônios relacionados à
saciedade

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A combinação de proteínas e fibras auxilia na boa saúde metabólica. O
nutricionista explica que as proteínas presentes na semente são capazes de
regular hormônios relacionados à saciedade, como o GLP-1 (peptídeo semelhante ao
glucagon) e a grelina.

> “Esses hormônios atuam diretamente no cérebro para sinalizar quando o corpo
> está satisfeito, ajudando a reduzir o desejo por alimentos e a ingestão
> calórica”, afirma Moliterne.

Segundo a nutricionista Danielle Luz Gonçalves, coordenadora do curso de
nutrição do Centro Universitário UNICEPLAC, as gorduras insaturadas (ômega-3 e
ômega-6) presentes nas sementes de abóbora também promovem uma digestão mais
lenta, o que prolonga a sensação de saciedade.

O alimento ainda pode influenciar positivamente no aspecto e na saúde da pele, pela presença de
minerais como o magnésio e o zinco. Gonçalves ressalta que os antioxidantes
(vitamina E e compostos fenólicos) também são capazes de proteger as células
contra o estresse oxidativo, o que retarda o envelhecimento.

ATENÇÃO COM A QUANTIDADE!

Apesar dos benefícios, é preciso dosar o consumo das sementes. O ideal
recomendado por Gabriel Moliterne é consumir cerca de 15 a 30 gramas por dia — o
equivalente a 2 colheres de sopa.

Exceder a quantidade de ingestão das sementes de abóbora pode trazer
consequências como diarreias, gases ou inchaço, devido ao alto teor de fibras.
“Sementes salgadas ou muito processadas podem aumentar a ingestão de sódio, o
que pode impactar negativamente a saúde cardiovascular. Outro cuidado necessário
é para pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes, já que as sementes
possuem vitamina K, que pode interferir na coagulação do sangue”, adverte o nutricionista.

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Exame de sangue detecta Alzheimer 10 anos antes dos sintomas: saiba mais

Exame é capaz de diagnosticar Alzheimer 10 anos antes dos sintomas

Exame de sangue criado na Suécia usa método com biomarcadores para detectar Alzheimer uma década antes dos primeiros sintomas da doença

Imagine fazer um exame de sangue e descobrir que, dentro de dez anos, você irá desenvolver Alzheimer. Esse parece um diagnóstico duro, mas muito importante de se obter precocemente – principalmente se for uma década antes de qualquer sintoma de demência surgir.

Esse futuro parece estar próximo. Pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, desenvolveram uma técnica baseada em biomarcadores detectados no sangue, capaz de diagnosticar a forma hereditária do Alzheimer até dez anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.

“No futuro, o método pode ser usado como um biomarcador não invasivo para a ativação precoce de células imunes, como astrócitos, no sistema nervoso central, o que pode ser valioso para o desenvolvimento de novos medicamentos e para o diagnóstico de doenças cognitivas”, afirma a principal autora do estudo, Charlotte Johansson, em comunicado à imprensa.

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista. Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce.

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano. Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença. Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns.

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida.

Exame de sangue para detectar Alzheimer: Em um artigo publicado na revista Brain, os cientistas envolvidos no estudo detalham como a proteína glial fibrilar ácida (GFAP) reflete mudanças no cérebro devido ao Alzheimer, mas que ocorrem antes que seja possível detectar o acúmulo de outra proteína mais conhecida, a tau.

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