Mulher é presa por se passar por terapeuta ocupacional em Duque de Caxias

Falsa terapeuta ocupacional é presa enquanto atendia crianças com autismo em Duque de Caxias

Uma mulher foi detida por se passar por terapeuta ocupacional na manhã desta segunda-feira (16) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) do Rio de Janeiro e a Polícia Militar, durante um atendimento em uma clínica que atende crianças autistas.

No seu primeiro dia de trabalho na clínica, a falsa terapeuta foi denunciada pelos responsáveis do estabelecimento, que perceberam irregularidades em sua formação. Os documentos apresentados por ela, incluindo um diploma de uma faculdade de Uberaba e um registro do conselho de Minas Gerais inexistente, levantaram suspeitas durante a fiscalização.

O Crefito de Minas já havia alertado sobre o caso e colaborou com as investigações, que apontam a possibilidade de ela responder por exercício ilegal da profissão, falsificação de documentos públicos e particulares, além de estelionato. A TV Globo tentou contato com a defesa da presa, mas não obteve sucesso até o momento.

A clínica onde a falsa terapeuta atuava afirmou não compactuar com esse tipo de situação e pretende informar aos pais dos pacientes sobre o ocorrido. O Crefito tem registrado um aumento de 300% nos casos de terapeutas ocupacionais falsos no Rio de Janeiro e incentiva denúncias anônimas através de seu site oficial.

Maurício Moreira, agente fiscal e terapeuta ocupacional, alerta que é fundamental verificar no site do conselho se o profissional é devidamente inscrito antes de contratá-lo. A atuação ilegal de falsos terapeutas pode trazer sérios riscos à saúde e bem-estar dos pacientes, reforçando a importância da fiscalização e da informação sobre a regularidade dos profissionais da área.

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Operação policial detém sete suspeitos em tiroteio no Morro dos Macacos, Rio de Janeiro

Morro dos Macacos teve uma manhã marcada por um intenso tiroteio, que resultou na detenção de sete homens por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A comunidade fica localizada em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com informações apuradas pela TV Globo, os indivíduos detidos seriam membros de uma facção que estaria tentando assumir o controle do tráfico na região.

Os suspeitos foram capturados durante a operação realizada no último sábado (28) pelo Bope no Morro dos Macacos. A polícia identificou que os presos pertencem ao Comando Vermelho e estavam tentando invadir a comunidade em uma disputa com o Terceiro Comando Puro (TCP) pelo controle do tráfico de drogas na região. Durante a ação, foram apreendidos dois fuzis, três pistolas, uma luneta de fuzil, sete carregadores de armas de diversos calibres, três rádios transmissores, munições de diferentes calibres e substâncias entorpecentes.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou por meio de sua Assessoria de Imprensa que as equipes do Bope atuaram nas comunidades dos Macacos e do São João em apoio às unidades da UPP Macacos e da UPP São João. A presença policial foi intensificada para conter a ação criminosa e garantir a segurança dos moradores locais, diante do cenário de violência que se intensificou na região.

Essa operação no Morro dos Macacos evidencia a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança para combater o crime organizado e manter a ordem pública nessas comunidades. O enfrentamento às facções criminosas que disputam o controle do tráfico é fundamental para garantir a tranquilidade e a paz dos moradores dessas regiões afetadas pela violência.

É preocupante a incidência de confrontos armados em regiões como a do Morro dos Macacos, onde a presença do Estado se faz necessária para garantir a proteção dos cidadãos e o combate efetivo ao crime. A atuação do Bope e demais órgãos de segurança é essencial para desarticular as organizações criminosas e impedir que a população local seja afetada pela criminalidade.

Por fim, a detenção dos sete suspeitos durante a operação policial demonstra o comprometimento das forças de segurança em combater o tráfico de drogas e garantir a tranquilidade nas comunidades do Rio de Janeiro. A atuação rápida e eficaz dos policiais do Bope contribui para a manutenção da ordem e da paz nessas áreas vulneráveis à atuação do crime organizado.

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