Estudante de engenharia em SC tem corpo examinado após morte em festa

Corpo de estudante falecida após sofrer parada cardiorrespiratória em festa de SC é examinado pela perícia

Júlia, que era aluna de engenharia química no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e foi socorrida, mas não resistiu, teve sua morte avaliada após passar mal em Lages.

O corpo da jovem de 19 anos, identificada como Júlia Prates Araújo, que faleceu após passar mal em uma festa em Lages, sofreu exame de necropsia para determinar a causa do óbito. A vítima teria enfrentado uma crise convulsiva seguida de uma parada cardiorrespiratória.

O incidente ocorreu em uma casa noturna da cidade no sábado (14). Apesar dos esforços de socorro, Júlia não resistiu. Ela era estudante de engenharia química no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

Em nota, a Polícia Científica informou que exames periciais foram realizados no local onde Júlia passou mal para esclarecer a situação. A conclusão do laudo está em andamento e deve ser finalizada no próximo mês.

A casa de eventos Farm House utilizou as redes sociais para expressar seu pesar pela morte da jovem e ressaltou as medidas tomadas para prestar auxílio imediato. A Polícia Militar e a Polícia Civil estão investigando o caso, com a apreensão do celular da vítima e outros materiais para auxiliar nas diligências.

Júlia, natural de Blumenau, estava no sexto período do curso de Engenharia Química do IFSC em Lages. A instituição lamentou a perda e prestou condolências à família, amigos, professores e colegas.

A casa noturna onde ocorreu o incidente afirmou que o evento estava de acordo com todas as licenças e regulamentações necessárias e agradeceu a todos os envolvidos. As autoridades seguem com as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte da estudante.

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Prefeitura de Guarapuava prorroga contrato de transporte público por mais 10 anos: entenda os detalhes e o futuro do sistema

A Prefeitura de Guarapuava, na região central do Paraná, prorrogou o contrato com a Transportes Coletivos Pérola do Oeste por mais 10 anos, podendo rescindi-lo no prazo de cinco anos. O grupo empresarial detém a concessão do transporte público da cidade desde 1973. O atual contrato, firmado em 2009, venceria em dezembro de 2024. Em julho de 2024, a prefeitura contratou um estudo por R$ 648,5 mil para a elaboração de um modelo de sistema de transporte público, que seria utilizado como base para uma nova licitação. Porém, o prazo de finalização vai até novembro de 2025 e, por isso, ele ainda não foi finalizado.

Segundo a prefeitura, são usadas mais de 15 mil passagens por dia no transporte público de Guarapuava. A tarifa técnica foi definida em R$ 8,50 por passageiro para os próximos doze meses. Para manter o valor da tarifa paga pelo usuário, a prefeitura vai subsidiar a diferença para a empresa. Dessa forma, os valores cobrados dos usuários continuam em: R$ 2,50 para quem usa o Guará Card e a meia passagem para estudantes; R$ 6 para quem paga em dinheiro; R$ 1 para cadastrados no Educard Guarapuava.

A prefeitura contratou um estudo para a elaboração de um novo modelo de sistema de transporte público menos de seis meses antes do vencimento do contrato com a Pérola do Oeste. A intenção era utilizá-lo como base para a criação de um edital de licitação para a escolha de uma nova empresa concessionária – porém, a Urbtec, responsável pelo estudo, pode finalizá-lo até novembro de 2025. O Município já adotou todas as medidas necessárias para que seja realizada a nova licitação. Todavia, por força da amplitude e da complexidade do assunto, a empresa contratada para a elaboração dos estudos e dos documentos que servirão de base para a nova licitação tem prazo contratual até 2025 para a entrega do relatório e documentos pertinentes ao Plano de Transporte Coletivo Urbano (PTU), afirma a prefeitura.

No site da prefeitura, o Município afirmou que a prorrogação visa “evitar prejuízos à população e assegurar que a nova gestão municipal tenha tempo hábil para formar suas próprias convicções quanto ao atual contrato e também sobre a nova licitação, que encontra-se em fase de estudos”. O DE questionou a prefeitura porque a prorrogação foi feita por mais dez anos ao invés de menos tempo e aguarda resposta. A Município também explica que o PTU se encontra na etapa de definição do escopo da concessão e proposta de modelo institucional para licitação, “sendo realizado o diagnóstico detalhado do sistema de transporte coletivo atual, além de estudos que auxiliarão na proposição do novo modelo de sistema para a cidade, que será desenvolvido na próxima etapa do plano”. Após a conclusão da fase de diagnóstico, o Município dará início ao estudo da proposição do novo sistema de transporte coletivo. A etapa seguinte definirá a oferta futura do transporte para o Município, estabelecendo o projeto básico e realizando a licitação para a nova operação.

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