Sapo encontrado com boca colada em Passo Fundo morre em cirurgia: caso é registrado como maus-tratos.

Morre sapo encontrado com a boca colada em pátio de casa no RS

O caso foi registrado em Passo Fundo, no Norte do estado. Uma moradora teria visto o
animal no quintal de casa e estranhou o comportamento do anfíbio. Quase cem
casos de maus-tratos foram registrados no município em 2024.

O sapo-cururu que foi encontrado com a boca colada no pátio de uma casa em Passo Fundo,
no Norte do RS, faleceu na noite de domingo (15). O animal precisou passar por uma cirurgia e estava em
recuperação no Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF).

De acordo com a médica veterinária Michelli Ataide, o sapo chegou ao local após
uma moradora encontrá-lo no quintal e estranhar o comportamento do animal, que
tentava entrar no pote de água dos cães. O anfíbio estava desidratado,
desnutrido e com “uma impactação importante do trato digestório”.

A médica veterinária ressaltou que o procedimento era de risco e que a equipe
não mediu esforços para tentar reverter o quadro. Segundo ela, se o atendimento
tivesse sido feito antes, as chances de salvar o animal seriam maiores.

Funcionários do Hospital Veterinário procuraram o Ministério Público para relatar
o ocorrido. De acordo com o promotor Paulo Cirne, responsável pelas questões
ambientais, a situação configura maus-tratos.

Quase cem casos de maus-tratos foram registrados no município em 2024. O Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) informou que só Passo Fundo teve 97
registros de maus-tratos de animais de 1º de janeiro a 10 de dezembro de 2024. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP), em todo o
estado gaúcho foram 3,88 mil casos neste ano — uma média de 11 por dia.

Em outra ocasião, a médica veterinária também se deparou com um cão da raça
Rotweiller morto com a boca totalmente costurada. Ela ressaltou a importância de
sensibilizar para a empatia com todas as espécies e condenou atos de crueldade
como esse.

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Corpo de jovem desaparecido em Matinhos é encontrado após buscas intensas

O corpo do jovem desaparecido nas águas de Matinhos foi encontrado após dois dias de buscas intensas. O adolescente de 16 anos estava se afogou na praia de Caiobá, no Paraná, no último domingo (15). Infortunadamente, a vítima submergiu em uma área não monitorada por guarda-vidas, sendo arrastado pela forte correnteza. O incidente mobilizou equipes dos bombeiros, que localizaram o corpo à beira-mar na noite de terça-feira (17).

De acordo com as autoridades, o jovem, cujo nome não foi divulgado, era natural de Curitiba e desfrutava de um dia de praia em companhia de seus familiares. O trágico desfecho do passeio serviu como alerta para os perigos que rondam as praias sem a presença de salva-vidas. A fatalidade acabou com a tranquilidade dos frequentadores do litoral paranaense, ressaltando a importância de medidas preventivas para evitar novas tragédias.

O papel dos bombeiros foi fundamental para localizar o corpo do adolescente, que foi avistado por uma pessoa que passava pela praia de Praia Grande, também em Matinhos. O rápido acionamento da Polícia Militar permitiu que as equipes de resgate chegassem ao local e recuperassem a vítima. O afogamento serviu de alerta para a importância de respeitar as sinalizações nas praias e evitar áreas com correntezas perigosas.

Diante desse triste episódio, os bombeiros reforçam a importância de seguir algumas medidas de segurança ao frequentar praias e rios. Entre as orientações estão: nunca nadar sozinho, utilizar coletes salva-vidas em passeios de barco, respeitar a sinalização dos bombeiros, evitar ingerir bebidas alcóolicas antes de entrar na água e manter crianças sempre supervisionadas. Essas diretrizes visam prevenir novos incidentes e garantir a segurança dos banhistas.

A morte do jovem nas águas de Matinhos serve como lembrete da importância de respeitar as condições do mar e seguir as recomendações dos bombeiros. A sinalização através de bandeiras coloridas é um método eficaz de orientação para os banhistas, alertando sobre as condições da água e os riscos envolvidos. Evitar áreas com correntezas fortes e locais desprovidos de salva-vidas é essencial para desfrutar de um dia de lazer sem incidentes.

Em meio ao luto pela tragédia, a comunidade local se mobiliza para prestar solidariedade à família enlutada e chamar a atenção para a importância da segurança nas praias. Os bombeiros permanecem em alerta para prevenir novos afogamentos e orientar os banhistas sobre os cuidados necessários ao desfrutar das belezas naturais do litoral do Paraná. Que a memória do jovem sirva como um lembrete constante da fragilidade da vida e da importância de preservar a segurança de todos.

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