Jovem morta por suposto furto de corrente teria ido para encontro com detento e foi ‘torturada em matagal’ antes de ser morta, diz Polícia Civil
Késsya Raquel Bezerra de Sousa foi morta a pauladas e desapareceu desde o último dia (7).
Alberes Costa, delegado da Polícia Civil, fala sobre crime
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Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (16), o delegado Alberes Costa, responsável pela operação que prendeu os suspeitos de assassinar Késsya Raquel Bezerra de Sousa, de 27 anos, disse que a jovem teria ido se encontrar com um detento no Recife
[https://g1.globo.com/pe/pernambuco/cidade/recife/]. Após o suposto furto de uma corrente de prata, a mulher foi torturada em um matagal antes de ser morta (veja vídeo).
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Segundo apuração da equipe de reportagem da TV Asa Branca, Késsya Raquel saiu de Lajedo [https://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/cidade/lajedo/], município onde morava, dizendo que iria para Caruaru [https://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/cidade/caruaru/], no Agreste, para alugar uma casa. No trajeto, a mulher se deslocou para o Recife com um motorista de aplicativo, identificado por José Maria Almeida Bezerra da Silva e Stefanny Carolaine Bezerra da Silva, os presos na operação.
O delegado disse que os dois presos eram conhecidos de Késsya, mas que esse seria o primeiro encontro dela com o detento, que não teve o nome e nem o local onde cumpre pena divulgados.
1 de 1 Mulher é assassinada no Agreste de Pernambuco. — Foto: WhatsApp
> “Houve o desaparecimento de uma corrente, que se acreditava ser do preso ou irmão do preso. Em razão disso, ela [Késsya Raquel] foi torturada e espancada em um matagal e teve a vida ceifada através de um porrete” disse o delegado.
Após as torturas e a morte, o corpo de Késsya Raquel foi enterrado em uma cova rasa. Ela estava desaparecida desde o dia 7 de dezembro. O delegado Alberes disse que foi possível chegar até os suspeitos depois de várias diligências e que José Maria confessou participação no crime.
Os presos foram autuados por homicídio e ocultação de cadáver. De acordo com a Polícia Civil, José Maria já tem passagem pelo sistema prisional. Ele cumpriu pena de 25 anos e já foi preso por tráfico e roubo a banco.
As investigações agora estão a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, no Recife, e mais pessoas podem ser presas.