Mau tempo força retorno de voo da Azul para Tefé e cancelamento de partida – Empresa garante assistência e remarcação para os passageiros afetados

O mau tempo provocou a decisão de um avião da Azul, com destino a Tefé, retornar a Manaus após a decolagem, além de ter cancelado outro voo no município no interior do Amazonas nesta segunda-feira (16). Conforme a companhia aérea DE, os passageiros afetados serão reacomodados em um voo extra programado para terça-feira (17).

A Azul informou que o voo AD4184, que saiu às 7h35 do Aeroporto Internacional de Manaus com destino a Tefé, precisou voltar para a capital amazonense devido às condições climáticas adversas. O pouso em Tefé estava previsto para acontecer às 8h45. A aeronave utilizada, um Embraer 195, tem a capacidade de transportar entre 70 e 108 passageiros.

Por consequência do mau tempo, a empresa aérea DE cancelou o voo de retorno (AD4186) que faria a rota Tefé-Manaus devido às condições climáticas desfavoráveis. A Azul está prestando assistência aos clientes afetados, seguindo as diretrizes da Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“A Azul lamentou os inconvenientes e ressaltou que a decisão foi tomada visando garantir a segurança das operações, sendo esta uma prioridade para a companhia aérea”, relatou a empresa em nota oficial.

Aeroporto de Manaus, Eduardo Gomes. — Foto: DE AM

O mau tempo ocasionou o retorno do avião da Azul com destino a Tefé, fazendo com que o voo retornasse a Manaus após a decolagem, e também cancelando outro voo na localidade do interior do Amazonas. A companhia aérea DE garantiu que os passageiros afetados serão remarcados em um voo extra previsto para terça-feira (17).

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Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

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