Mutirão Renegocia Procon Pará: como participar e quais dívidas são inclusas? Aproveite a oportunidade para renegociar suas dívidas com condições especiais.

O Procon Pará está realizando a segunda edição do mutirão de renegociação de dívidas, chamado de Renegocia. Esse evento faz parte de um programa coordenado pela Secretaria Nacional do Consumidor e tem como principal objetivo prevenir o superendividamento dos consumidores.

A partir desta segunda-feira (16), em Belém, os consumidores terão a oportunidade de contar com a ajuda de diversas empresas parceiras do mutirão, como fornecedores de energia elétrica, água, companhias telefônicas e bancos. O atendimento será direcionado para consumidores que estejam em situação de risco de superendividamento, quando a dívida compromete o valor básico para sobrevivência.

A iniciativa tem como foco auxiliar o público a aproveitar o momento de recebimento do 13º salário para iniciar o próximo ano com suas dívidas renegociadas em condições mais favoráveis. É importante ressaltar que algumas dívidas, como pensão alimentícia, crédito rural, imobiliário ou ligadas a tributos, não serão incluídas nessa renegociação.

O mutirão Renegocia estará disponível até o dia 20, das 8h às 14h, na sede do Procon Pará, localizada na Rua Municipalidade, 1636, esquina com a Soares Carneiro, no bairro Umarizal, em Belém. Serão distribuídas 50 senhas por dia para atendimento aos consumidores que comparecerem.

Para participar do mutirão, os consumidores precisam estar munidos de documentos pessoais com foto, comprovante de residência e toda a documentação que comprove a dívida, como contratos, últimas faturas, protocolos de atendimento, entre outros. É fundamental estar preparado com toda a papelada necessária para facilitar o processo de renegociação de dívidas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tragédia no TO e MA: Menina viajando com avós é encontrada entre mortos no desabamento da ponte

Menina que viajava com os avós está entre os mortos após desabamento de ponte entre TO e MA

O corpo da jovem Lorrane Cidronio de Jesus, de apenas 11 anos, foi encontrado nesta terça-feira (24) pelas equipes de resgate. Ela estava viajando com seus avós, Anízio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha, de 53 anos, quando ocorreu o trágico acidente que resultou no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão.

A fatalidade ocorreu no último domingo (22), e desde então, as buscas pelos desaparecidos se intensificaram. O triste desfecho foi confirmado com a descoberta do corpo da menina paraense, que estava acompanhada de seus avós paternos. A família estava a caminho de São Paulo para entregar uma carga de portas de MDF quando o acidente ocorreu.

Além de Lorrane, outras quatro mortes foram confirmadas até o momento, e as autoridades continuam os trabalhos de busca pelas seis pessoas desaparecidas. O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, um evento inesperado e trágico, impactou gravemente várias famílias paraenses.

A Prefeitura de Marabá, por meio da Diretoria de Proteção e Defesa Civil, emitiu um alerta para os moradores que vivem às margens do Rio Tocantins, indicando que evitem o contato com a água devido a possíveis contaminações. Um caminhão carregado de ácido sulfúrico foi um dos veículos que caiu na ponte durante o colapso.

O setor alimentício na região também já sente os impactos da interdição da ponte, que é um importante ponto de acesso para cargas. Empresas do ramo de alimentos preveem possíveis falta de materiais essenciais, como manteiga, afetando a produção de alimentos tradicionais natalinos.

A comunidade local aguarda novas orientações das autoridades, enquanto equipes de resgate e órgãos oficiais continuam monitorando a situação. A incerteza sobre os impactos a longo prazo do acidente preocupa não apenas as famílias afetadas diretamente, mas também os setores comerciais da região.

É um momento de luto e de solidariedade para a região do Pará, que enfrenta as consequências trágicas do desabamento da ponte. A esperança de encontrar os desaparecidos e a solidariedade da comunidade são fundamentais para superar essa tragédia e reconstruir o que foi perdido. A população aguarda por respostas e soluções que minimizem os impactos do acidente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp