Lula indica 11 nomes para diretorias de agências reguladoras: sabatina no Senado fica para o próximo ano

Lula indica 11 nomes para compor diretorias de 8 agências reguladoras

Todos os indicados devem passar por sabatina no Senado, mas as reuniões ficarão
para o próximo ano

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, indicou 11 nomes para compor a diretoria de oito agências reguladoras do país. O apontamento foi oficializado por meio de despachos em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite desta segunda-feira (16/11).

Arthur Watt Neto e Pietro Adamo Sampaio Mendes foram indicados para as vagas de diretor-geral e diretor, respectivamente, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já na Agência Nacional do Cinema (Ancine), Patricia Barcelos foi indicada para o cargo de diretora.

A Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) teve os nomes de Alessandro Facure Neves de Salles Soares, Lorena Pozzo e Ailton Fernando Dias indicados aos cargos, respectivamente, de diretor-presidente, diretora de Instalações Radioativas e Controle e diretor.

Para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi indicado Wadih Nemer Damous Filho. Na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Chagas Faierstein foi indicado ao cargo de diretor-presidente, e Rui Chagas Mesquita ao de diretor.

Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) houve três indicações. São elas: Leandro Pinheiro Safatle (diretor-presidente), Daniela Marreco Cerqueira (diretora) e Diogo Penha Soares (diretor).

A Agência Nacional de Mineração (ANM) teve o nome de José Fernando de Mendonça Gomes Júnior indicado para o cargo de diretor. Já Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio foi indicado como diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Todos os nomes, conforme a legislação, precisam passar por uma sabatina no Senado Federal. Os senadores poderão fazer perguntas e aprovar ou não as indicações do presidente da República.

Na noite desta segunda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiantou que as sabatinas ficarão para o próximo ano. Os trabalhos legislativos terminam na quarta-feira (18/12).

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Chamada SEO: Chefe da defesa nuclear da Rússia é vítima de explosão fatal atribuída à Ucrânia: Igor Kirillov morto em atentado.

Igor Kirillov, chefe da defesa nuclear da Rússia, foi vítima de uma explosão que o levou a óbito em DE. Ucrânia teria assumido a responsabilidade pelo atentado, acusando Kirillov de uso de armas químicas em solo ucraniano. O tenente-general Igor Kirillov foi morto nesta terça-feira (17/12) próximo ao Kremlin, do lado de fora de um prédio de apartamentos na avenida Ryazansky Prospekt.

A explosão foi causada por um dispositivo escondido dentro de uma scooter elétrica, conforme informado pelo comitê investigativo do país. Um assistente de Kirillov também foi vítima fatal, conforme informações do jornal britânico The Guardian. O atentado ocorreu logo após a Ucrânia acusar o general de usar armas químicas proibidas em território ucraniano, de acordo com o Kyiv Post.

Kirillov desempenhava o papel de responsável pelas forças de proteção contra radiação, química e biológica da Rússia. Investigações foram abertas pelas autoridades russas sobre as duas mortes, afirmou a porta-voz do comitê investigativo, Svetlana Petrenko. “Investigadores, especialistas forenses e serviços operacionais estão trabalhando no local para estabelecer todas as circunstâncias em torno deste crime”, declarou ela em comunicado.

De acordo com informações de uma fonte às agências internacionais de notícias, o assassinato de Igor Kirillov foi uma “operação especial” do serviço de segurança SBU da Ucrânia. O tenente-general havia sido sentenciado à revelia por um tribunal ucraniano em 16 de dezembro, devido ao uso de armas químicas proibidas durante a operação militar da Rússia na Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022.

O Serviço de Segurança da Ucrânia registrou mais de 4,8 mil usos de armas químicas no campo de batalha desde o início da operação militar russa na Ucrânia, especialmente granadas de combate K-1. A morte de Igor Kirillov gerou repercussão internacional e levantou questões sobre o uso de armas químicas em conflitos armados. Para mais informações, acompanhe as atualizações sobre este caso.

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