Noiva recupera final feliz após caminhonete ser furtada um dia antes do casamento

Noivos têm final feliz após caminhonete com vestido, terno e lembrancinhas ser furtada um dia antes do casamento

Casal teve ajuda para conseguir os trajes na madrugada do evento; noivos avaliam prejuízo de aproximadamente R$ 50 mil

Noiva tem final feliz após caminhonete com vestido, terno e lembrancinhas ser furtado um dia antes do casamento
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O casamento dos sonhos quase virou um pesadelo para os noivos Bruna Leite, de 31 anos, e Gabriel Borges, de 28. A caminhonete do pai da noiva foi furtada um dia antes do evento, e no veículo estavam o vestido, o terno, as lembrancinhas, a mala para a lua de mel, além de outros pertences do casal.

O caso aconteceu no último sábado (14), em Maringá, no norte do Paraná. À RPC, Bruna contou que o veículo foi deixado em frente ao prédio de uma tia do casal. Contudo, quando ela e o noivo estavam indo embora, notaram que a caminhonete não estava mais lá.

“Eu perdi o chão. Ela estava estacionada na frente do prédio e quando não vimos lá, eu entrei em choque. Achei que tinha deixado desengatado e então eu e o meu sogro fomos procurar. Eu não queria acreditar do que estava acontecendo, era um pesadelo”, contou Gabriel.

Por pouco, as alianças também não estavam na caminhonete. Bruna conta que quase as deixou dentro da mala, mas de última hora decidiu colocá-las dentro da bolsa pessoal.

O casal estima que o prejuízo tenha sido de aproximadamente R$ 50 mil. Apesar da alta quantia, Bruna afirma que o valor sentimental dos itens ultrapassa qualquer valor em dinheiro.

> “Para mulher isso é muito mais difícil do que para o homem. E dizem que o vestido te escolhe, né? Eu provei vários e quando provei aquele, meus olhos brilharam. Eu queria muito ter casado com ele, mas infelizmente não deu”, contou a noiva.

Casal descobriu que caminhonete tinha sido furtada horas antes do casamento — Foto: Arquivo pessoal

CORRIDA CONTRA O TEMPO

Bruna teve menos de sete horas para conseguir outro vestido. O casamento seria na manhã de domingo, e por isso o combinado era que ela estaria no salão de beleza por volta das 4h.

Com a ajuda da assessora e de uma amiga, Bruna conseguiu entrar em contato com a loja em que havia alugado o vestido anterior. Quando soube da história, a proprietária se compadeceu da situação e conseguiu uma vendedora e uma costureira de última hora.

> “Fizemos uma força tarefa. Ela provou vários outros vestidos e o ajuste começou por volta das 11h30. Nós ficamos até umas 15h e só saímos quando tudo estava pronto. No final deu tudo certo e ela ficou bem feliz”, contou a consultora de noivas, Sabrina Xavier.

Gabriel também teve sorte e conseguiu ajuda de uma alfaiataria. O proprietário recebeu uma ligação da dona da loja de vestidos quando estava saindo do hospital, após fazer uma cirurgia, e ainda assim conseguiu uma equipe para atender a urgência.

“Já socorri muito noivo em cima da hora, mas por causa de roubo foi inédito. Quando ela me ligou eu consegui a tempo. Nós tínhamos algumas peças prontas e no final deu tudo certo. Ficamos muito felizes com o resultado”, contou Vinicius Pamplona.

Apesar do susto, Bruna conta que conseguiu realizar o sonho da melhor forma possível. “Durante o casamento eu estava numa paz. Tem coisa que não depende da gente. O que eu poderia fazer para mudar aquela situação, eu fiz. E foi tudo lindo! Só tenho gratidão a todos que nos ajudaram”, finalizou a noiva.

CAMINHONETE AINDA NÃO FOI RECUPERADA

O noivo Gabriel contou que sempre teve o costume de deixar o carro estacionado no mesmo local quando iam visitar a tia. Em alguns dias, o veículo até passava a noite na rua, mas nada tinha acontecido.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Até a publicação desta reportagem, nem a caminhonete, nem os pertences foram localizados.

Casamento foi no sábado (14) em Maringá — Foto: Arquivo pessoal

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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