Roubo de cabos paralisa linha de trem: 9 estações fechadas por tempo indeterminado

Homens armados invadem a linha do trem para roubar cabos; 9 estações são fechadas

Devido ao roubo, os trens do ramal não estão funcionando entre as estações Central do Brasil e Mercadão de Madureira.

Agentes da Supervia trabalhavam no reparo da rede na manhã desta terça-feira (17) — Foto: Reprodução

Pelo menos 10 homens armados invadiram a linha do trem nas proximidades da Pavuna, na Zona Norte do Rio, e roubaram cerca de 600 metros de cabos. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (17). Por conta disso, 9 estações do Ramal Belford Roxo estão fechadas por tempo indeterminado.

De acordo com a Supervia, por volta da 0h30, técnicos da empresa verificaram uma instabilidade da energia entre as estações de Triagem e Belford Roo. Após isso, constatou-se o roubo.

De acordo com testemunhas, os criminosos estavam fortemente armados.

O Globocop flagrou técnicos da concessionária fazendo o reparo na manhã desta terça.

Devido ao roubo, os trens do ramal não estão funcionando entre as estações Central do Brasil e Mercadão de Madureira. O intervalo entre essas paradas é de 60 minutos.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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