Governo de Goiás lança Faculdade do Esporte

O modelo a ser implantado no estado é um dos únicos exemplos no país em que uma Universidade

O governador José Eliton lança nesta quinta-feira (21) juntamente com a Universidade Estadual de Goiás (UEG) a Faculdade do Esporte Eseffego. O evento será realizado no Estádio Olímpico dentro da estrutura do Centro de Excelência do Esporte Eurico Godói, em Goiânia, às 18h30.

A UEG Faculdade do Esporte Eseffego une, em um mesmo local, todo o potencial científico-tecnológico da UEG Câmpus Eseffego à estrutura de ponta instalada no Centro de Excelência do Esporte. A estratégia é a criação de uma plataforma de desenvolvimento esportivo, criando um ambiente regional para a identificação e formação de jovens atletas. A iniciativa irá atuar na formação de atletas profissionais das mais diversas modalidades esportivas.

O modelo a ser implantado no estado é um dos únicos exemplos no país em que uma Universidade, que é pública, desenvolverá projetos na área de alto rendimento de atletas e ofertará estes serviços à população. Está prevista, inclusive, a criação da Rede de Desenvolvimento do Esporte de Alto Rendimento (Redesporte), que alcançará, em todo o estado, escolas, associações, clubes, profissionais, além de outras organizações e agentes estratégicos do setor. As atividades da Faculdade do Esporte terão início a partir do próximo semestre letivo.

A UEG Faculdade do Esporte Eseffego já conta com cerca de 800 alunos de três graduações, licenciatura e bacharelado em Educação Física e em Fisioterapia. O corpo docente é composto por 106 professores, sendo 23 especialistas, 47 mestres, 28 doutores e oito pós-doutores.

Além disso, já são ofertadas quatro especializações: Fisioterapia Esportiva, Movimento Humano, Educação Física Escolar e Metodologia do Treinamento Esportivo de Alto Rendimento. Aproximadamente 200 estudantes já estão matriculados nas especializações.

A expectativa é que nessa nova fase o Centro de Excelência atraia investimentos para o Estado com a oferta de serviços de medicina esportiva, atuando principalmente com avaliações, assessorias e consultorias.

Estrutura

O Estádio Olímpico, conta com 12 mil lugares, gramado padrão Fifa, pista de atletismo com 400m e oito raias. O que garante a realização de grandes eventos esportivos. A área total é de 33 mil metros quadrados.

O complexo inclui ainda o Ginásio Rio Vermelho e o Parque Aquático – que atualmente estão com as obras de reforma licitadas e em vias de execução – além de Laboratório de Capacitação e Pesquisa. O Laboratório é composto por alojamentos, departamentos de fisiologia do esporte, ergometria médica e reabilitação, e academia.

Quando finalizado, o Parque Aquático terá área total de 1.571,72 m², piscina olímpica e duas piscinas de aquecimento. Quanto ao Ginásio Rio Vermelho, que possui 4.575,63 m², também passa por reformas e adequações para proporcionar aos seus frequentadores maior conforto e acessibilidade. As duas obras recebem investimentos de R$ 9 milhões.

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp