Cássio, Serginho Groisman e bilionários doam para pagar Neo Química Arena do Corinthians: veja lista completa

Cássio, Serginho Groisman e bilionários: veja quem mais doou para pagar estádio do Corinthians

Lista reúne personalidades e anônimos que contribuíram para tentar acabar com dívida do clube pelo financiamento da arena

Torcida do Corinthians anuncia “vaquinha” para pagar arena

Quase um milhão de pessoas doaram algum valor na campanha de arrecadação para o pagamento da dívida do Corinthians com a Caixa Econômica Federal pelo financiamento da Neo Química Arena, inaugurada em 2014.

Até o momento, mais de R$ 31 milhões foram arrecadados, menos de 5% do valor de R$ 700 milhões previstos.

Entre os maiores doadores, figuram nomes conhecidos do torcedor, como o goleiro Cássio (15º maior doador) e o ex-atacante Emerson Sheik (30º). Além deles, o apresentador Serginho Groisman também aparece como um dos que mais colaboraram, na 11ª posição.

O diretor financeiro do clube, Pedro Silveira, também aparece na lista dos maiores doadores, na quarta colocação. Rubens Ermírio de Moraes, herdeiro do Grupo Votorantim, também é listado aparecendo na 31ª posição.

O funkeiro MC Hariel, ativo nas redes sociais e que lançou uma música com Memphis Depay, aparece entre os 100 maiores doadores, no 25º lugar no ranking.

O líder em doações é o empresário Maurício Chamati, sócio da maior corretora de criptomoedas do Brasil que foi avaliada em 1 bilhão de dólares em 2021 – a primeira do segmento a se tornar “unicórnio” na América Latina.

Empresas unicórnio são aquelas que atingem valor de mercado de ao menos 1 bilhão de dólares antes de abrirem capital na bolsa de valores.

O valor de cada doação feita, no entanto, não foi divulgado pelos Gaviões da Fiel, torcida organizada que administra a plataforma e idealizou o projeto. A lista completa com os maiores doadores da campanha pode ser vista no site oficial da campanha.

O saldo do financiamento do clube com a Caixa Econômica Federal está na casa de R$ 710 milhões, e a expectativa é de que seja possível até mesmo quitar o débito com o valor arrecadado na campanha.

Uma comissão fiscal independente vai acompanhar a ação. O Corinthians não terá acesso aos valores e não há risco de a conta ser alvo de bloqueios ou penhoras.

Por meio do site da campanha os torcedores podem acompanhar o volume de doações em tempo real. O projeto terá duração máxima de seis meses. Se a meta de dinheiro for atingida antes, a arrecadação será interrompida.

Todos os que colaborarem receberão um certificado de doação. Aqueles que contribuírem com mais de R$ 100, caso autorizem, terão seus nomes divulgados no painel que será instalado na arena.

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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