Câmara de Vereadores de Petrolina aprova aumento salarial para 2025

A Câmara de Vereadores de Petrolina, localizada no Sertão de Pernambuco, aprovou por unanimidade e de forma rápida o Projeto de Resolução nº 007/2024, que estabelece os salários dos vereadores no período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2028. A proposta recebeu 19 votos a favor e nenhum contra, em uma votação que durou menos de 10 segundos. Com a aprovação, os vereadores terão um aumento salarial a partir de janeiro de 2025, passando de R$ 15.027,00 para R$ 19.803,83.

De acordo com a nova legislação, os 23 vereadores eleitos em Petrolina, que iniciarão seus mandatos em 1º de janeiro, receberão um salário equivalente a 60% do valor recebido pelos deputados estaduais de Pernambuco. Com o reajuste aprovado, o subsídio dos vereadores passará para R$ 20.864,78 a partir de fevereiro de 2025. A Mesa Diretora da Câmara justificou que a proposta mantém os valores já fixados pela resolução nº 102/2020, sem representar um aumento nos percentuais.

Além do aumento salarial para os vereadores, a Câmara de Petrolina aprovou também o projeto de lei que prevê o reajuste dos salários do executivo municipal. Após quase oito anos sem reajustes, os cargos de prefeito, vice-prefeito e secretários terão um aumento a partir de janeiro do próximo ano. O salário do prefeito terá um aumento de 38,88%, o vice-prefeito de 42,85% e os secretários de 50%.

A última modificação nos salários dos vereadores de Petrolina ocorreu em 2017 e o projeto aprovado prevê ajustes automáticos caso haja alterações nos salários dos deputados estaduais, respeitando o limite de 60%. Os valores fixados para os legisladores municipais seguem os parâmetros vigentes, sem extrapolar os limites estabelecidos. Com ambas as aprovações, tanto vereadores quanto membros do executivo de Petrolina terão seus salários reajustados de acordo com a legislação em vigor, garantindo a equiparação salarial e a atualização dos vencimentos.

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Operações do MPPE em Ipojuca: Prefeitura é alvo de investigações por corrupção e desvio de dinheiro

Operações apuram corrupção e desvio de dinheiro em Ipojuca; duas pessoas são
presas e prefeitura vira alvo

Ações foram deflagradas pelo Ministério Público de Pernambuco, nesta quarta
(18). Área de licenciamento de empreendimentos imobiliários da prefeitura foi um
dos alvos.

Prefeitura de Ipojuca é alvo de operações do MPPE contra corrupção e organização
criminosa [https://s04.video.glbimg.com/x240/13193379.jpg]

A DE de Ipojuca é alvo de operações do MPPE contra corrupção e organização criminosa

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deflagrou duas operações na manhã
desta quarta-feira (18) contra suspeitas de corrupção em Ipojuca
[https://DE.DE.DE/pe/pernambuco/cidade/ipojuca/], no Grande Recife
[https://DE.DE.DE/pe/pernambuco/cidade/recife/]. Entre os supostos crimes
estão fraude em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção
e falsidade ideológica. Um dos locais onde houve cumprimento de mandados foi a
sede da prefeitura.

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As operações se chamam “Patranha” e “Habite-se”. As duas operações, juntas, tiveram 31 mandados de busca e apreensão expedidos.

Na “Patranha”, também houve o cumprimento de dois mandados de prisão. Todos eles
foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Ipojuca.

O MPPE não informou onde as pessoas foram presas, nem quem são elas. Foram
apreendidos celulares, dinheiro, computadores, documentos, relógios, entre
outros itens. Confira, abaixo, o que investiga cada operação:

* Operação Patranha

Mira um grupo criminoso acusado de fraude na produção de atas de registro de
preços da Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (Ammesf),
cuja sede é em Minas Gerais. De acordo com o MPPE, os itens da ata foram
majoritariamente vendidos em municípios de Pernambuco, com destaque para
Ipojuca.

Um dos casos citados pelo órgão é a compra feita pela prefeitura de 6 milhões de
adesivos para visitantes em 2023. Isso, segundo o MPPE, equivale a mais de 60
vezes a população da cidade, que é de 97.669 pessoas.

Ainda de acordo com o MPPE, há evidências de sobrepreço e venda de notas fiscais
sem a entrega de todo o material formalmente contrato. Os contratos entre a
prefeitura e a gráfica somam mais de R$ 20 milhões entre 2021 e 2023.

* Operação “Habite-se”

Apura indícios da existência de um esquema criminoso estruturado na área de
licenciamento de empreendimentos imobiliários da prefeitura. A denúncia afirma
que um grupo de servidores exigia vantagens para concessão de licenças.

Neste caso, foram expedidos apenas mandados de busca e apreensão, e são
investigados os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa,
lavagem de dinheiro e concussão (exigir vantagem indevida em razão de cargo
público).

As ações contaram com apoio das polícias Civil e Militar, além do Grupo de
Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Minas Gerais,
Paraná, Rio de Janeiro, Santa
Catarina e São Paulo.

Procurada pelo DE, a prefeitura de Ipojuca disse que, inicialmente, só irá se pronunciar após ter acesso aos autos do processo.

1 de 1 Celulares, relógios e dinheiro foram apreendidos pelo Ministério Público
de Pernambuco na operação — Foto: MPPE/Divulgação

Celulares, relógios e dinheiro foram apreendidos pelo Ministério Público de
Pernambuco na operação — Foto: MPPE/Divulgação

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