Irmãos ganham disputa por herança após revelação de vida dupla do pai

Irmãos ganham disputa por herança após descobrirem vida dupla do pai

Após decisão judicial, os irmãos recuperaram cerca de 170 mil libras (R$ 1,3 milhão) do espólio do pai, tirando a herança dos meios-irmãos

Dois irmãos ganharam uma disputa de herança de 460 mil libras (R$ 3 milhões) em cima dos “filhos secretos” do pai depois que descobriram que o patriarca viveu uma vida dupla por décadas. Michael Gymer morreu em 2020, aos 83 anos, apenas seis meses após a morte de sua esposa, Julie, 81, com quem teve três filhos.

No entanto, pouco antes de sua morte, os irmãos Shelley, 62 anos, Gregory, 64, e Lee, 54, descobriram uma verdade chocante sobre seu pai. Um parente confessou que Michael tinha uma vida dupla secreta e sórdida há “décadas” — pelas costas da mãe.

Michael teve um relacionamento com uma mulher chamada Beverley Madden, com quem teve dois filhos: Joseph, 29 anos, e Charlotte, 32. O trio de irmãos só conheceu a dupla pessoalmente pela primeira vez no funeral do pai, quando Joseph ajudou a carregar o caixão.

Michael estava tendo um caso com Beverley e criando uma segunda família secreta. Como Michael e Julie não fizeram testamento, todo o patrimônio, avaliado em 460 mil libras, cerca de R$ 3 milhões, foi dividido igualmente entre os cinco filhos biológicos do homem.

Porém, Gregory e Lee entraram na Justiça, argumentando que, como a parte da mãe havia sido herdada por Michael, o dinheiro dela estava sendo dividido entre os filhos “ilegítimos” do pai. Inicialmente, os cinco irmãos ganharam 92.350 libras (R$ 700 mil) cada, mas após a decisão, Gregory e Lee recuperaram cerca de 170 mil libras (R$ 1,3 milhão) do espólio do pai. Com isso, eles deixaram os dois meios-irmãos e a filha legítima Shelley com apenas 58 mil libras (R$ 444 mil) cada.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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