Doença misteriosa mata 143 pessoas no Congo: Malária mais severa identificada

Estudo descobre uma doença misteriosa que causou a morte de 143 pessoas no Congo

As autoridades de saúde do país comunicaram, nesta terça-feira (17/12), que a causa das mortes é uma forma mais severa de malária.

A doença misteriosa que matou ao menos 143 pessoas na República Democrática do Congo (RDC) nas últimas semanas foi identificada. As autoridades de saúde do país comunicaram, nesta terça-feira (17/12), que a causa das mortes é uma forma mais severa de malária.

A maior parte dos casos foi registrada em novembro na província de Kwango, localizada no sudoeste do país. As pessoas afectadas sofreram com sintomas como febre, dor de cabeça, tosse, coriza e dores no corpo.

Segundo as autoridades, como vários habitantes da região passam por um quadro grave de desnutrição, o sistema imunológico não estava em condições de combater a malária, que se manifestou com sintomas respiratórios poucas vezes documentados antes.

O comunicado informou que 592 casos da doença foram relatados desde outubro, com uma taxa de mortalidade de 6,2%.

A malária mata quase 600 mil pessoas por ano no mundo e 12% desse total ocorre na RDC. O ministro afirmou que os remédios contra a malária fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) serão distribuídos rapidamente para a população da zona para frear a transmissão da doença.

A malária é uma doença endémica em várias partes do mundo e tem sido uma das principais causas de morte na África. Ela é transmitida por um mosquito do género Anopheles (muriçoca), mas é uma doença parasitária. Os sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, que pode ocorrer de forma cíclica. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

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Rio de Janeiro bate recorde na abertura de empresas e empregos em 2024: mais de 70 mil negócios e 162 mil vagas criadas

DE: recorde na abertura de negócios e na geração de empregos em 2024

Resultados das políticas públicas do Governo do Estado foram a criação de 70 mil empresas e 162 mil vagas de trabalho

Com uma economia diversificada, grande mercado consumidor e infraestrutura bem desenvolvida, o Rio de Janeiro oferece uma gama de oportunidades para investidores. Os esforços do Governo do Estado têm dado resultados positivos na geração de novos postos de trabalho, abertura de empresas e atração de novos investimentos para o RJ.

Foram abertas mais de 70 mil empresas nos primeiros 11 meses do ano e criadas cerca de 162 mil vagas de emprego entre novembro de 2023 e outubro de 2024.

Na segunda colocação no ranking nacional, o Rio gerou, apenas em outubro, 10.731 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No terceiro trimestre de 2024, de acordo com o IBGE, o estado registrou a menor taxa de desemprego, atingindo o melhor índice desde 2015 (8,5%).

Já a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) registrou 5.886 novos negócios apenas em novembro. Com a modernização da administração pública, o Estado tem agilizado e desburocratizado processos, fator determinante para esse cenário.

R$ 11 BILHÕES EM NEGÓCIOS

Além disso, o Governo do Estado viabilizou, por meio de benefícios fiscais, mais de R$ 11 bilhões em novos negócios, o que gerou cerca de 15 mil postos de trabalho. As rodadas de negócios feitas com empreendedores de diversas regiões movimentaram milhões e criaram oportunidades para pequenos e médios empresários. Grandes investimentos contribuíram para o crescimento do estado. A Stellantis anunciou mais de R$ 3 bilhões em aportes; a Haleon iniciou operações de biometano; a Ambev investiu R$ 70 milhões na produção da marca Corona; e a Adimax realizou um investimento superior a R$ 300 milhões para construir uma nova fábrica no interior fluminense.

O Estado do RJ apresentou ainda crescimento de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, e chegou pela primeira vez à casa dos trilhões: R$1,15 trilhão, segundo pesquisa do IBGE. A participação do estado no PIB nacional também aumentou, passando de 10,5% em 2021 para 11,4% em 2022. Entre os estados da região Sudeste, o Rio de Janeiro foi o que apresentou o maior crescimento, superior ao estado de São Paulo, que foi de 3,4% em 2022.

EQUILÍBRIO FISCAL

A balança comercial do Rio de Janeiro acumulou um superávit de US$ 16,5 bilhões de janeiro a novembro de 2024. Durante esse período, a corrente comercial do estado atingiu US$ 67,4 bilhões, conforme dados do Comex Stat, sistema oficial para extração das estatísticas do comércio exterior brasileiro de bens.

O desempenho positivo mostra que o estado está produzindo mais bens e serviços e exportando mais do que importando, o que resulta em entradas de recursos e contribui para o crescimento do PIB.

Além disso, o Rio de Janeiro tem cumprido obrigações fiscais e alcançado avanços importantes. Para garantir o equilíbrio fiscal, o estado adotou medidas de contenção de despesas e aumento de receita, cujo objetivo é manter a máquina pública funcionando, incluindo o pagamento pontual de servidores e fornecedores.

TURISMO E REALIZAÇÃO DE MEGAEVENTOS MOVIMENTAM A ECONOMIA

Uma das principais fontes de crescimento econômico do Rio de Janeiro é o turismo, que movimenta recursos nacionais e internacionais. O estado teve recorde de turistas. De janeiro a novembro, foram mais de 1,3 milhão de visitantes e deve passar até o final do ano de 1,5 milhão.

Até outubro de 2024, o Rio de Janeiro registrou um aumento de 27,23% na chegada de turistas estrangeiros em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando mais de um milhão e 200 MIL VISITANTES.

O impacto econômico de eventos como o show da Madonna foi significativo e gerou cerca de R$ 300 milhões na economia local, demonstrando o poder dos eventos em atrair turistas e investimentos. O Rock in Rio 2024 teve um impacto de mais de R$ 2 bilhões, refletindo fluxos de turistas nacionais e internacionais, alta taxa de ocupação hoteleira e aumento no consumo de estabelecimentos comerciais durante o evento.

Os eventos esportivos também geraram impacto econômico: a última etapa do Mundial de Surfe, em Saquarema, movimentou R$ 159 milhões, 64% a mais do que no ano anterior. Já o Rio Open gerou R$ 140 milhões e a Maratona do Rio, R$ 355 milhões.

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