Rapper Orochi é acusado de agressão violenta a homem em situação de rua

Rapper é acusado de agredir violentamente homem em situação de rua

Felipe Costa, de 28 anos, apontou Orochi como o autor do crime numa queixa
formal: “Todo machucado, dente quebrado”

Orochi [https://www.instagram.com/orochi/?hl=pt-br] está sendo acusado de
agredir violentamente um homem em situação de rua. A família de Felipe Costa, de
28 anos, denunciou o rapper
[https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/assista-ao-momento-em-que-major-rd-e-atingido-por-fogo-em-show]
e sua equipe numa queixa formal. O caso aconteceu na última segunda-feira
(16/12), no Largo do Machado, zona sul do Rio de Janeiro.

“Esse meu irmão é dependente químico e fica na rua. Ele gosta de ficar na rua.
Aí, não sei o que aconteceu nessa confusão. O Orochi e os seguranças dele
pegaram ele”, declarou a irmã do rapaz.

A familiar ainda deu mais detalhes do estado de saúde do homem, que segundo o
relato, foi atacado por cerca 13 pessoas a mando do músico, que pediu que o
afogassem em um chafariz do local. “Está todo machucado, dente quebrado, todo
fud*do”, pontuou.

“Ele ficou incomodado com o cheiro de maconha e deu um soco na minha cara. Na
mesma hora eu devolvi outro. Ele não aguentou e chamou outra rapaziada, juntaram
13 ou 15 pessoas e quase me mataram afogado, dentro do chafariz, na praça”,
contou Felipe para o portal LeoDias.

Os parentes da vítima pretendem acionar o artista judicialmente. O objetivo é
que Orochi responda criminalmente, além do prejuízo aos danos físicos e morais.
O motivo da briga não foi esclarecido.

“É um absurdo que isso venha de uma figura pública que, inclusive, já teve
envolvimento por porte de drogas. Agredir uma pessoa de forma covarde, como ele
fez e ficar por isso mesmo”, declarou Wallison dos Reis, advogado de Felipe
Costa.

O especialista completou: “É inadmissível que uma figura pública tenha esse tipo
de conduta. Vamos tomar as medidas cabíveis dentro da lei contra ele e todos os
outros envolvidos, a quem ele ordenou que torturasse o Felipe.”

Em 2022, a polícia encontrou quatro comprimidos de ecstasy, 22 gramas de haxixe
e 10 gramas de maconha em um carro de Orochi. Na ocasião, o cantor estava
acompanhado de duas mulheres e todos foram encaminhados para a delegacia e
liberados depois de assinarem o termo circunstanciado de porte de
entorpecentes para consumo próprio.

Em 2019, Orochi foi preso pelo mesmo motivo, com uma bucha de maconha. Na
ocasião, ele ainda desacatou os agentes de segurança após a abordagem para
revistar o veículo em que estava. No entanto, foi liberado no dia seguinte.

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Polícia Federal substituirá Forças Armadas na fiscalização dos CACs a partir de julho: entenda as mudanças e seus impactos

A partir de julho, a Polícia Federal substituirá as Forças Armadas na fiscalização dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). O termo aditivo que define essa transferência foi publicado no Diário Oficial da União, após a assinatura do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério da Defesa. Essa mudança representa um marco na atribuição de responsabilidades e traz consigo uma série de desafios e oportunidades.

No documento divulgado, fica estabelecido que a PF irá assumir as atividades de fiscalização das licenças a partir do dia 1º de julho de 2025. Até então, essa responsabilidade era exclusiva do Exército. Com a transferência, a expectativa é de que haja uma maior eficiência no controle e na regulamentação dessas atividades, garantindo um maior acompanhamento e segurança no uso de armas de fogo por parte dos CACs.

Segundo informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, aproximadamente 200 servidores da Polícia Federal já foram treinados para atuar nessa nova atribuição. Em um prazo de até 60 dias, será apresentado um cronograma para a transição completa das atividades, proporcionando uma transição suave e organizada entre as instituições envolvidas. O objetivo é assegurar que a fiscalização dos CACs seja feita de forma eficaz e de acordo com a legislação vigente.

O decreto de armas assinado pelo presidente Lula em julho de 2023 determinou a necessidade de um acordo de cooperação entre os ministérios para a transferência de responsabilidades. Além disso, o documento também estabeleceu uma série de regras e diretrizes para o acesso aos armamentos, visando a segurança e o controle dessas atividades. Com a proximidade da entrada em vigor da fiscalização pela Polícia Federal, é fundamental que os CACs estejam cientes das novas diretrizes e estejam preparados para se adequarem às mudanças.

Essa mudança na fiscalização dos CACs representa um avanço significativo para a segurança pública e o controle do uso de armas no país. A atuação da Polícia Federal nesse aspecto traz consigo a expertise e a estrutura necessária para garantir um controle mais efetivo e rigoroso, prevenindo possíveis irregularidades ou desvios no uso desses recursos. Com a data estabelecida para a entrada em vigor da fiscalização, as instituições envolvidas terão um tempo hábil para ajustar seus processos e se adaptar às novas normas estabelecidas.

Para ficar por dentro de todas as notícias relacionadas a essa mudança e outras informações relevantes, é possível receber atualizações do Metrópoles pelo Telegram. Acompanhar as últimas novidades e se manter informado sobre as transformações na fiscalização dos CACs é fundamental para compreender os impactos e as oportunidades que essa mudança trará para a sociedade como um todo.

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