Varejo em Presidente Prudente deve atingir faturamento recorde em 2024, prevê Fecomércio-SP

Com R$ 18,3 bilhões, varejo deve atingir o maior faturamento da história na
região de Presidente Prudente, estima Fecomércio-SP

Crescimento nas vendas previsto para o ano de 2024 é de 6%, segundo projeção.

O DE projetado para o comércio varejista na região de Presidente Prudente
(SP) deve crescer 6% em 2024, em comparação com o ano passado, de acordo com as
projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São
Paulo (Fecomércio-SP). Se as estimativas, que refletem a performance do setor
neste ano, se confirmarem, o faturamento real atingirá a marca de R$ 18,3
bilhões, o que representa a maior cifra desde o início da série histórica, em
2008.

Na visão da Fecomércio-SP, de maneira geral, o desempenho favorável do varejo em
2024 foi motivado, principalmente, pela queda da taxa de desemprego e pela
geração de vagas com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em
condições de consumir, gerando maior injeção de recursos do 13º salário no fim
do ano.

Para se ter uma ideia, em âmbito nacional, a taxa de desemprego atingiu 6,2% no
trimestre de agosto a outubro, menor patamar desde o início da série histórica,
em 2012. Entre janeiro e outubro, mais de 2,1 milhões de empregos formais foram
gerados no Brasil.

As nove atividades analisadas devem registrar crescimento, com destaque para os
supermercados, as farmácias e perfumarias e as lojas de autopeças e acessórios.
Caso as projeções se confirmem, esses três segmentos também devem alcançar a
maior receita da história.

Para dezembro, mês do Natal, a Fecomércio-SP projeta um aumento de 8,3% nas
vendas da região de Presidente Prudente. Em números absolutos, o faturamento
deve atingir a marca de R$ 1,8 bilhão, a maior cifra desde 2008, promovida pelos
supermercados.

Como faturamento é diferente de lucro, muitos empresários seguem trabalhando com
margens apertadas para não perder clientes. Assim, apesar de manter uma visão
otimista para este fim de ano, a Fecomércio-SP recomenda cautela na formação dos
estoques, nas contratações e na realização de novos investimentos considerando
as incertezas no cenário econômico.

As projeções são elaboradas com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do
Comércio Varejista (PCCV), a qual utiliza dados da receita mensal informados
pelas empresas varejistas ao governo paulista. A pesquisa é elaborada
mensalmente pela Fecomércio-SP através de um convênio de cooperação técnica com
a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

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Justiça de São Sebastião nega habeas corpus a vereador suspeito de assassinato

A justiça de São Sebastião (SP) negou, nesta quarta-feira (18), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador eleito Thiago Bally (PSDB), suspeito de participação em um assassinato. Thiago Bally foi o sétimo vereador mais votado na cidade nas eleições deste ano. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a ordem de prisão contra o vereador após a decisão desta quarta-feira, que rejeitou o habeas corpus. O Supremo Tribunal Federal (STF) também havia negado um pedido semelhante anteriormente.

O vereador eleito está foragido da Justiça e é suspeito de envolvimento em um homicídio ocorrido em abril deste ano. O habeas corpus é um termo que significa “que tenhas o corpo”, cujo objetivo é proteger o direito à liberdade de uma pessoa. Caso concedido, Thiago Bally não poderia ser preso pela polícia no caso em questão. A relatora Fátima Vilas Boas Cruz apontou que a manutenção da prisão preventiva do vereador não apresenta ilegalidades de acordo com a decisão desta quarta-feira, que contou com a participação dos desembargadores Luis Soares de Mello e Roberto Porto.

O G1 entrou em contato com a defesa de Thiago Bally, mas até o momento não obteve retorno para comentar sobre o caso. A matéria será atualizada quando a defesa se posicionar. A prisão preventiva do vereador foi decretada pela Justiça no dia 30 de outubro, após suspeitas de sua ligação com o assassinato de Victor Alexandre de Lima, de 22 anos, ocorrido em abril na cidade de São Sebastião.

Thiago Bally afirmou ter estado no local do crime minutos antes, ajudando um carro com problemas mecânicos e negou envolvimento no assassinato. No entanto, segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo, ele teria ordenado o crime por acreditar que Victor sequestraria sua filha. A juíza responsável pelo caso apontou a necessidade da prisão preventiva devido à presença de indícios suficientes que justificam a medida.

Apesar de ter sido o sétimo vereador mais votado nas eleições deste ano em São Sebastião, Thiago Bally não conseguiu se reeleger no pleito de 2022, ficando como suplente. A polícia continua investigando o caso em que o vereador está envolvido, e as próximas decisões judiciais serão fundamentais para o desfecho do processo que envolve esse episódio criminoso. O G1 Vale do Paraíba e região seguirá cobrindo as atualizações e desdobramentos desse caso.

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