Agenersa determina mudança de adutora sob escola no Leblon: Águas do Rio terá que realizar obra de segurança para evitar riscos aos alunos.

Agenersa determina que Águas do Rio mude de lugar tubulações que passam embaixo de escola no Leblon

Obra deve trocar adutora de lugar para evitar risco para alunos e funcionários do Colégio André Mourois, na Zona Sul do Rio. Concessionária disse que vai cumprir decisão da agência reguladora.

Tubulações de água passam embaixo do Colégio André Maurois e podem colocar em risco a vida de alunos e funcionários da escola. — Foto: Reprodução TV Globo

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) determinou que a concessionária Águas do Rio faça uma obra para mudar o local de uma adutora localizada no Leblon, na Zona Sul da cidade.

A mudança é necessária porque as tubulações de água passam embaixo do Colégio André Maurois e podem colocar em risco a vida de alunos e funcionários da escola.

A unidade de ensino foi construída em 1965, em cima da adutora que já existia no local. A construção naquele local foi considerada um erro, por não levar em consideração a presença da tubulação no solo.

Pelas normas de segurança da Agenersa, nenhuma construção deveria ficar em uma faixa de 12 metros por onde passam as tubulações.

No local, são duas tubulações de água, com 600 mm de diâmetro cada. As instalações servem de ligação para a água que vem do Reservatório dos Macacos, no Horto, e abastece os bairros de Copacabana, Leme e Arpoador.

Os canos que passam no posto da Águas do Rio estão exatamente abaixo do pátio interno e da quadra da escola.

Segundo relatórios da agência, o risco de rompimento das adutoras é real. Já foram registrados quatro vazamentos e rompimentos na região.

As instalações da Águas do Rio servem de ligação para a água que vem do Reservatório dos Macacos, no Horto, e abastece os bairros de Copacabana, Leme e Arpoador.

O problema mais recente, no início de 2022, levou à demolição de parte do prédio da 3ª Gerência de Conservação da Prefeitura do Rio, que fica ao lado da escola.

Desde então, a Agenersa e a Águas do Rio têm tentado uma solução e agora a concessionária vai ser obrigada a fazer uma obra.

A Águas do Rio deve apresentar o projeto executivo e o cronograma de execução da obra até o dia 10 de janeiro.

O custo com a obra obrigatória será compensado com valores que a concessionaria deve à Cedae. Isso porque a obra é anterior ao processo de concessão dos serviços. Na decisão, a Agenersa não cita a necessidade de obras em outros prédios da região.

Em nota, a Águas do Rio informou que vai cumprir a decisão da Agenersa.

Já a Cedae disse que não vai se manifestar porque ainda não foi notificada pela agência.

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Juliana Leite Rangel, de 26 anos, é atingida por tiro na cabeça pela PRF: família busca justiça

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A situação deixou a família em desespero, com a mãe de Juliana, Deyse Rangel, relatando a falta de apoio das autoridades federais e a angústia de ver a filha em estado grave. Jéssica Rangel, irmã de Juliana, descreveu o momento de desespero em que recebeu a notícia do tiroteio que deixou sua irmã entre a vida e a morte. A família segue acompanhando a evolução do estado de saúde de Juliana e espera por justiça.

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