A Câmara Municipal de Salvador aprovou nesta terça-feira (17) o aumento dos salários do prefeito, da vice, dos secretários e dos vereadores da cidade. A decisão foi tomada durante a última sessão da Casa neste ano e passa a valer em 2025. Com a mudança, o esquema fica da seguinte forma: Salário do prefeito passará de R$ 26 mil para R$ 32 mil; a vice-prefeita deixará de receber R$ 24 mil para ganhar R$ 30 mil; os salários dos secretários sobem de R$ 23 mil para R$ 30 mil; e, por fim, vereadores, que recebem o mesmo valor que os secretários, ficarão com R$ 26 mil.
Além dos reajustes salariais, os vereadores também aprovaram importantes projetos, que estavam na ordem de votação do dia. Entre eles, o Projeto de Lei (PL) que proíbe o uso de celulares por alunos nas escolas públicas e privadas de Salvador, permitindo apenas o uso para fins pedagógicos. Também foram aprovados o PL que cria a faixa azul, uma área exclusiva para motociclistas em vias importantes da cidade para a redução de acidentes no trânsito; e o que busca a disponibilização de vagões exclusivos no metrô para mulheres durante o horário de pico.
O projeto mais significativo votado nesta terça-feira foi o orçamento de mais de R$ 12 milhões para o próximo ano. O valor corresponde a 7% a mais do que o orçamento de 2024. Pelo projeto enviado pela Prefeitura, as áreas com maiores gastos são Saúde, com R$ 2,6 bilhões, seguido da Educação, com R$ 2,5 bilhões, e Urbanismo, com R$ 2,2 bilhões. A projeção de arrecadação é pouco mais de R$ 1 bilhão e de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e R$ 1,7 bilhão do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
No ano que vem, a composição de vereadores da Câmara de Salvador terá renovação de cerca 40%, o que representa 17 parlamentares novos. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) tem maioria absoluta na casa, com 32 vereadores aliados. Outros 11 farão a oposição.
Também foram aprovados outros projetos importantes, como o orçamento para o ano que vem, a proibição do uso de celulares nas escolas e a disponibilização de um vagão exclusivo para mulheres no metrô.