Dunga e Escobar se reencontram em paz após 14 anos: documentário revela trajetória do tetracampeão

Café da paz: Dunga e Escobar se abraçam em reencontro 14 anos após desentendimento na Copa

Tetracampeão e apresentador do DE se encontram antes de lançamento de documentário sobre a trajetória de Dunga

Dunga comenta sobre a série “Brasil vs Dunga – Futebol em Pé de Guerra”
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A vida de Dunga virou documentário. Na próxima quinta-feira, estreia no SporTV “Brasil x Dunga – Futebol em Pé de Guerra”. A obra conta um pouco da vida do ex-jogador, capitão da seleção brasileira em três Copas, campeão do mundo em 1994 e que foi técnico da Seleção em duas passagens.

No Rio de Janeiro, onde participou do “Seleção SporTV” nesta tarde, o gaúcho se encontrou com Alex Escobar. Dunga e o apresentador do DE se desentenderam publicamente na Copa do Mundo da África do Sul em 2010. A paz havia sido ensaiada algumas vezes, mas aconteceu agora com o lançamento do documentário sobre a vida do tetracampeão do mundo [https://ge.globo.com/futebol/noticia/alex-escobar-responde-a-dunga-dizer-que-sou-tendencioso-e-mentiroso-ja-e-demais.ghtml].

No Instagram, Alex Escobar celebrou o encontro que, é claro, teve direito a cafezinho e boas risadas.

– 14 anos depois sentamos, conversamos, nos entendemos, rimos, nos abraçamos. Estou leve – escreveu Escobar, que registrou:

– A paz venceu.

Dunga ainda seguiu para a zona sul para homenagem promovida pelo Museu da Pelada no Humaitá, autografando camisas e lembranças dos tempos de jogador. Na pizzaria, local do encontro, ele encontrou ex-jogadores e falou mais da carreira.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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