Foto de Natal de Harry e Meghan gera debate sobre manipulação digital

Internautas apontam manipulação em cartão de Natal de Harry e Meghan

A foto de Archie e Lilibet no cartão de Natal da Fundação Archewell, comandada por Harry e Meghan Markle, está sob suspeita de manipulação. Nessa segunda-feira (16/12), o cartão de Natal de 2024 da Fundação Archewell, comandada pelo príncipe Harry e Meghan Markle, ganhou as redes sociais depois que Omid Scobie, amigo próximo do casal e especialista em assuntos reais, compartilhou a mensagem em sua conta no X, antigo “Twitter”.

Entre as imagens escolhidas para compor o cartão, uma foto inédita dos filhos do casal, o príncipe Archie, de 5 anos, e a princesa Lilibet Diana, de 3 anos, rapidamente chamou atenção, não apenas pelo registro raro das crianças, como também por conta de alguns detalhes que fizeram os internautas especularem se a fotografia teria sido manipulada digitalmente.

A foto mostra um momento afetuoso da família, com os dois pequenos correndo em direção aos braços dos pais. Apesar da surpresa em ver os pequenos depois de muito tempo, já que os pais costumam ser discretos em relação aos filhos, alguns detalhes da imagem não escaparam do olhar minucioso da web. Entre eles, a luz, a altura dos irmãos e até a interação dos cachorros.

De acordo com o portal britânico Mirror, além dos elogios, os comentários também traziam observações inusitadas. “Algo na imagem não parece natural”, escreveu um usuário. Outros questionaram que a posição das crianças parecia estar um pouco fora de contexto, destacando que a caçula da família estaria da mesma altura que Archie.

As alegações sobre a foto inédita das crianças não pararam por aí. Outras pessoas chegaram a questionar sobre o contorno de luz ao redor de Meghan, sugerindo até que os cachorros tivessem sido incluídos na imagem. “A grama e as folhas parecem falsas. Os cães não estão reconhecendo as crianças, não estão envolvidos”, questionaram.

Diante das especulações, o Mail Online ouviu especialistas em apps de tratamento de fotos. De acordo com eles, as ideias trazidas pelos internautas parecem mais uma teoria da conspiração e, embora pareça que a foto estava “muito encenada”, elas soam genuínas, ou seja, sem alterações drásticas. Outro ponto que vai de encontro à ideia de manipulação é o simples fato de Meghan e Harry serem muito discretos quanto à vida e à privacidade dos filhos. Inclusive, uma fonte próxima ao casal já teria falado à revista People, no início do ano, que a ideia do casal não era escondê-los, e sim garantir uma vida normal para as crianças.

Em entrevista recente ao The New York Times DealBook Online Summit, Harry chegou a mencionar esse lado mais introspectivo da família. “Sinto como se fosse a vida que minha mãe queria para mim. Poder fazer as coisas que consigo fazer com meus filhos e que, sem dúvida, não conseguiria fazer no Reino Unido — é enorme. É uma oportunidade fantástica e sou imensamente grata por isso.”.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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