Seis policiais civis de SP presos por corrupção após delação de empresário em 2023-2024: caso ligado ao PCC. A Polícia Federal e Ministério Público agiram contra agentes corruptos.

Seis policiais civis de São Paulo já foram presos após terem sido delatados entre 2023 e 2024 por Vinicius Gritzbach. O empresário acusou os agentes da Polícia Civil de corrupção e de fazerem lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Dois policiais civis haviam sido detidos em 3 de setembro numa operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público (MP). Na terça-feira (17), mais quatro agentes da Polícia Civil, incluindo um delegado, foram presos pela PF e pelo MP.

Além deles, mais três pessoas, sendo um advogado, foram presas pela Polícia Federal e Ministério Público também na terça. Todos os seis foram delatados por Gritzbach e são suspeitos de colaborarem com a facção criminosa PCC.

O empresário foi morto a tiros em 8 de novembro quando desembarcava no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Câmeras de segurança gravaram o crime cometido por dois homens encapuzados e com fuzis que fugiram em seguida. Um motorista por aplicativo foi atingido por um dos disparos e também morreu.

Dois suspeitos de participarem da execução dele foram presos dias depois pela força-tarefa criada pelo governo paulista para investigar o caso. Eles teriam ligação com o Primeiro Comando da Capital. Além do possível envolvimento do PCC no assassinato de Gritzbach, as autoridades apuram a hipótese de que policiais possam ter participado do crime. O empresário atuava no ramo imobiliário e havia sido contratado por membros da facção para lavar dinheiro do tráfico de drogas para eles.

As delações feitas por Gritzbach ajudaram a PF e o MP a identificarem os policiais apontados pelo empresário como corruptos e ligados ao Primeiro Comando da Capital. De acordo com a investigação, o esquema envolvia manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.

Os policiais Valdenir Paulo de Almeida, apelidado de “Xixo”, e Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”, estão presos. Os policiais presos em setembro durante a “Operação Face Off” foram: Valdenir Paulo de Almeida, apelidado de “Xixo”, agente policial; Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”, investigador da polícia.

Os quatro policiais detidos na terça na Operação Tacitus, da PF e do MP, são: Fábio Baena, delegado; Eduardo Lopes Monteiro, investigador; Marcelo Roberto Ruggieri, investigador; Marcelo Marques de Souza, o Marcelo “Bombom”, investigador. Ahmed Hassan Saleh, o “Mude”, advogado; Ademir Pereira Andrade e Robinson Granger de Moura, o “Molly”, são empresários.

O policial civil Rogério de Almeida Felício, o ‘Rogerinho’, procurado pela Polícia Federal na operação deflagrada nesta terça-feira (17), em São Paulo. Matheus Augusto de Castro Mota e Matheus Soares Brito são suspeitos de participarem da execução de Gritzbach. Kauê do Amaral Coelho é outro suspeito procurado como foragido pelo homicídio do empresário.

A Corregedoria da Polícia Civil investiga todos os policiais citados na delação, incluindo os agentes presos. A Polícia Civil é uma instituição legalista e não compactua com desvio de conduta, punindo com rigor todos os casos constatados. Uma força-tarefa foi criada para investigar o homicídio ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos e dois suspeitos já foram presos. As corregedorias das polícias Civil e Militar colaboram com as apurações e todos os agentes envolvidos, sejam civis ou militares, estão afastados das atividades operacionais até a conclusão dos trabalhos investigativos.

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Cadela ‘exploradora’ de Jundiaí é ‘flagrada’ em ônibus e terminal, enquanto aguarda tutor

Cadela é flagrada dando ‘rolê’ em ônibus e explorando terminal de Jundiaí: ‘Deve
estar procurando o dono’

A cadela em questão está explorando a região desde sábado (14) e ninguém apareceu para buscá-la. Ela é cuidada por moradores que passam pelo local e funcionários do Terminal Hortolândia.

Assim como na história real que foi retratada no filme “Sempre ao seu lado”, uma cadela do interior de São Paulo parece estar a espera de alguém que não aparece,
no Terminal Hortolândia de Jundiaí.

A cadela de raça “caramelo” foi vista “viajando” pelo município como passageira
de um ônibus e até sentando no banco do transporte público.

Segundo a funcionária que trabalha na comunicação do Terminal Hortolândia,
Marlene Balland, a cadela está explorando a região desde sábado (14) e ninguém
apareceu para buscá-la. Marlene e os colegas planejam dar um nome para ela, mas
ainda não encontraram um que combine com sua personalidade.

A funcionária ainda contou ao DE que as pessoas estão sempre interagindo com o
animal, fazendo carinho e oferecendo comida. Inclusive, alguns até planejavam
adotar a cadela, mas os colaboradores do terminal, que estão cuidando dela,
estão esperando um suposto tutor aparecer antes de entregá-la a alguém.

Marlene Balland, funcionária do Terminal Hortolândia em Jundiaí, destacou que a cadela é muito dócil e simpática, seguindo algumas pessoas pela área e recebendo afeto de todos que passam por ali. Mesmo com o desejo de alguns em adotá-la, a equipe está aguardando para ver se o dono aparecerá.

No terminal, a cadela continua a ser cuidada e recebe amor e atenção de todos ao redor. Marlene, apesar de ter interesse em levar o animal para casa, prefere aguardar por um possível tutor. A história da cadela exploradora de Jundiaí continua a encantar e mobilizar a comunidade local.

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