Jovem encontrada morta após passeio de lancha em Belém: mãe lamenta e pede justiça

Mãe de jovem encontrada morta em Belém após passeio de lancha diz que a filha
sempre foi cuidadosa: ‘Ela não merecia isso’

Segundo família, Kellen Abreu estava de folga do trabalho e saiu para o passeio
de lancha na segunda-feira (16), a convite de amigos. O corpo da vítima foi
encontrado nesta terça-feira (17).

O corpo de uma jovem foi velado no bairro do Paar, em Ananindeua, e o
sepultamento será realizado em um cemitério particular, em Marituba, na Grande
Belém.

A mãe da jovem de 26 anos encontrada morta nesta terça-feira (17) após
desaparecer durante um passeio de lancha
[https://de.globo.com/pa/para/noticia/2024/12/17/jovem-desaparece-durante-passeio-de-lancha-e-corpo-e-encontrado-no-rio-em-belem.ghtml]
disse que a filha sempre foi cuidadosa. Kellen Thaynara Nascimento Abreu saiu
para passear com os amigos na última segunda-feira (16) na região da Ilha do
Combu.

> “Minha filha não merecia isso. Pense numa filha que me ajudava, era uma boa
> mãe, uma boa filha, sempre cuidou de mim, das irmãs e agora não tem mais ela e
> o filhinho dela que ficou”, lamenta Elizabeth Nascimento, mãe de Kellen Abreu.

Segundo a família, Kellen Abreu estava de folga do trabalho e saiu de casa para
o passeio de lancha na segunda-feira (16), a convite de amigos.

A Polícia Militar disse que um grupo de cinco pessoas que estava na lancha foi até a delegacia de Polícia Civil de São Brás por volta das
3h de terça (17). Eles relataram que a vítima havia desaparecido após pular no
rio por volta das 21h de segunda (16).

Ainda segundo a PM, todas as pessoas que estavam na lancha foram ouvidas e
confirmaram que estavam consumindo bebidas alcoólicas em um flutuante.

As testemunhas afirmaram ainda que a vítima teria mencionado que estava com
calor e decidiu pular no rio, sendo vista pela última vez.

Nos depoimentos coletados pela polícia, o grupo informou que Kellen conhecia
apenas uma das pessoas presentes na lancha. O proprietário da embarcação e as
outras mulheres no local eram desconhecidos da vítima.

O condutor da lancha foi ouvido e encaminhado para a perícia de alcoolemia. Já o
veículo passou também por perícia pela Polícia Científica do Pará.

> “O trabalho está sendo feito de forma calma, minuciosa e precisa, devido o
> cuidado que o caso requer”, afirmou diretor-geral da Polícia Científica, Celso
> Mascarenhas.

Kellen Abreu trabalhava como vendedora de veículos em uma loja e deixa um filho
de dois anos de idade.

LOCALIZAÇÃO DO CORPO

O Corpo de Bombeiros iniciou buscas no local durante a madrugada, e por volta
das 7h, o corpo de Kellen Taynara foi encontrado por pescadores nas proximidades
da Ilha das Onças. O Centro Integrado de Operações (Ciop) foi acionado e
conseguiu localizar o corpo por volta de 8h30.

O caso está sendo investigado pela delegacia do Guamá que obteve um dossiê com
todos os depoimentos coletados.

Corpo de jovem é encontrada após desaparecer durante passeio de lancha no Combu

O caso ocorre três anos depois da morte de Yasmin Macêdo, que também desapareceu no rio durante um passeio de lancha.

LEIA MAIS:

– Mãe de Yasmin Macêdo comenta novo caso: ‘parece o que aconteceu há 3 anos com
a Yasmin’

VÍDEOS: VEJA TODAS AS NOTÍCIAS DO PARÁ

Leia as últimas notícias do estado no DE Pará.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp