Morador de Presidente Prudente é morto a tiros após discussão com vizinho

Morador é morto a tiros dentro de casa após discutir com homem, em Presidente Prudente

Corpo da vítima foi encontrado com perfurações de projéteis e lesões provocadas por faca.

1 de 1 Homem é morto a tiros dentro de casa após discutir com vizinho, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Arquivo/de

Homem é morto a tiros dentro de casa após discutir com vizinho, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Arquivo/de

Um morador, de 46 anos, foi morto a tiros dentro da própria casa após discutir com um homem, na madrugada desta quarta-feira (18), no Brasil Novo, em Presidente Prudente (SP).

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima teria brigado com um homem perto de um bar e depois ido para casa.

Um outro rapaz teria atirado na vítima pela janela da sala, do lado de fora do imóvel.

O suspeito estava acompanhado por duas pessoas, sendo uma delas filho do homem que a vítima havia discutido.

O morador foi atingido enquanto estava na sala do imóvel e o corpo foi encontrado pelos policiais militares com diversas perfurações de entrada e saída de projéteis, além de algumas lesões ocasionadas por faca.

A perícia foi acionada para o local dos fatos e um exame necroscópico do corpo do homem foi solicitado.

Ainda segundo os policiais apuraram no local, todos os supostos envolvidos e a vítima moram no mesmo bairro.

Até o momento, ninguém foi preso.

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Justiça de São Sebastião nega habeas corpus a vereador suspeito de assassinato

A justiça de São Sebastião (SP) negou, nesta quarta-feira (18), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador eleito Thiago Bally (PSDB), suspeito de participação em um assassinato. Thiago Bally foi o sétimo vereador mais votado na cidade nas eleições deste ano. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a ordem de prisão contra o vereador após a decisão desta quarta-feira, que rejeitou o habeas corpus. O Supremo Tribunal Federal (STF) também havia negado um pedido semelhante anteriormente.

O vereador eleito está foragido da Justiça e é suspeito de envolvimento em um homicídio ocorrido em abril deste ano. O habeas corpus é um termo que significa “que tenhas o corpo”, cujo objetivo é proteger o direito à liberdade de uma pessoa. Caso concedido, Thiago Bally não poderia ser preso pela polícia no caso em questão. A relatora Fátima Vilas Boas Cruz apontou que a manutenção da prisão preventiva do vereador não apresenta ilegalidades de acordo com a decisão desta quarta-feira, que contou com a participação dos desembargadores Luis Soares de Mello e Roberto Porto.

O G1 entrou em contato com a defesa de Thiago Bally, mas até o momento não obteve retorno para comentar sobre o caso. A matéria será atualizada quando a defesa se posicionar. A prisão preventiva do vereador foi decretada pela Justiça no dia 30 de outubro, após suspeitas de sua ligação com o assassinato de Victor Alexandre de Lima, de 22 anos, ocorrido em abril na cidade de São Sebastião.

Thiago Bally afirmou ter estado no local do crime minutos antes, ajudando um carro com problemas mecânicos e negou envolvimento no assassinato. No entanto, segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo, ele teria ordenado o crime por acreditar que Victor sequestraria sua filha. A juíza responsável pelo caso apontou a necessidade da prisão preventiva devido à presença de indícios suficientes que justificam a medida.

Apesar de ter sido o sétimo vereador mais votado nas eleições deste ano em São Sebastião, Thiago Bally não conseguiu se reeleger no pleito de 2022, ficando como suplente. A polícia continua investigando o caso em que o vereador está envolvido, e as próximas decisões judiciais serão fundamentais para o desfecho do processo que envolve esse episódio criminoso. O G1 Vale do Paraíba e região seguirá cobrindo as atualizações e desdobramentos desse caso.

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